Se depender do Atlético-MG, a semifinal da Libertadores contra o Palmeiras ainda não acabou. O clube mineiro enviou na tarde desta sexta-feira um documento à Conmebol solicitando a anulação do jogo contra o Palmeiras, na terça-feira passada, pela semifinal – o empate em 1 a 1 deu a vaga na final aos paulistas.

O Atlético alega que durante a construção da jogada do gol de Dudu, o reserva Deyverson, que estava fazendo aquecimento, entrou no gramado antes da conclusão do lance.

Deyverson (no detalhe) entrou em campo durante a jogada que terminou no gol do Palmeiras – Reprodução de TV

“Nesse sentido, compete a essa D. Unidad Disciplinária instaurar Procedimento Disciplinar contra a Sociedade Esportiva Palmeiras para, ao fim, determinar o resultado da partida em 1 a 0 para o Clube Atlético Mineiro ou, sucessivamente, caso assim não entenda, o que se admite por argumentar, comandar a repetição da partida – tudo, sob pena de violentar, fulminar e extirpar as regras universais do futebol”, informa um trecho do ofício.

O Atlético ainda alega que o árbitro notou a presença de Deyverson em campo, ao ser alertado por áudio pelo árbitro de vídeo. Posteriormente, a Conmebol divulgou o áudio. Deyverson recebeu o cartão amarelo pelo comportamento, mas, segundo o Atlético, a regra não foi cumprida à risca.

Regra dá margem favorável ao Palmeiras

A regra prevê de fato a anulação de um gol caso a arbitragem perceba a presença de uma pessoa ‘extra’ da equipe que fez o gol. “Neste caso, o jogo deve ser reiniciado com um tiro livre direto, executado do local em que a pessoa extra estava”, explica o regulamento da Conmebol.

Mas a regra também esclarece que, caso o árbitro não perceba no momento do gol a presença de uma pessoa ‘extra’ e for alertado apenas após o reinício de jogo, o tento não pode ser invalidado. E foi o que de fato aconteceu, quando o árbitro foi informado pelo VAR e em seguida deu amarelo para Deyverson.

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