Indignado com a arbitragem de Raphael Claus na derrota de 2 a 1 para o Atlético-GO, que custou a invencibilidade de 18 jogos no Brasileiro, a Atlético emitiu nesta segunda-feira uma nota oficial informando que fará um protesto na CBF contra o árbitro por não ter marcado pênalti após toque de mão na bola.

Arbitragem de Raphael Claus desagradou aos atleticanos – Pedro Souza / Atlético

A jogada em questão aconteceu no início do jogo, quando Baralhas interceptou com a mão um cruzamento de Nacho Fernández. Raphael Claus foi acionado pelo VAR e revisou o lance na beira do campo, mas manteve a marcação de campo. A diretoria atleticana acusa Claus de usar diferentes critérios, já que ele assinalou um pênalti no jogo São Paulo 1 x 1 Santos, a favor dos tricolores, em jogada semelhante.

Além disso, o Atlético solicita em suas redes sociais maior rigor da Comissão de Arbitragem para que não escale árbitros do Rio de Janeiro nos jogos do Galo e vice-versa, para manter a idoneidade da competição.

Confira na íntegra a nota oficial do Atlético

O Atlético informa que vai protocolar, hoje, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:

1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético).

2. Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos.

3. Protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão.

4. Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.

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