A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou, nesta segunda-feira (4), o áudio do VAR da partida entre São Paulo e Palmeiras, neste domingo, pelo Paulistão. A partida teve um lance polemicamente marcante: o pênalti do tricolor Rafael sobre o alviverde Murilo, inicialmente não marcado pelo árbitro Matheus Candançan. De fato, foi o VAR que recomendou a marcação da penalidade.
No primeiro momento, Candançan não marcou pênalti, embora os palmeirenses reclamassem muito. Foi quando entrou em ação a árbitra de vídeo, Daiane Caroline Muniz dos Santos, que sugeriu a Matheus que desse a falta. Ela disse ter visto um toque de Rafael em Murilo, de maneira a tirar do zagueiro alviverde a possibilidade de disputar a bola.
“Eu vejo o atacante (Murilo) jogando à bola. É falta. O atacante joga a bola e, depois, o goleiro chega atrasado, de maneira imprudente e toca o atacante. Recomendo revisão e possível penal. Quem joga a bola é o atacante. O goleiro dá um soco na cabeça dele”, disse Daiane, antes de Matheus ir ao monitor e constatar o comentado por Daiane, ao observar outro ângulo:
“Essa câmera me mostra claramente que o Murilo tem a posse da bola e o Rafael acerta ele com o braço, numa ação temerária. Vou mudar para penal e amarelo para o goleiro”.
Lance gerou grande polêmica
Foi com este pênalti marcado pelo VAR que o Palmeiras arrancou o empate com o São Paulo, em 1 a 1. A partida terminou em confusão entre dirigentes e comissões técnicas, inclusive com o diretor são-paulino Carlos Belmonte chamando Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, de ‘português de m.’. O caso pode ir parar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP).
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