O técnico Maurício Barbieri pediu a palavra antes da entrevista do zagueiro Léo, nesta quinta-feira, e fez uma declaração de dois minutos. A intenção foi pedir desculpas ao torcedor do Vasco. Afinal, após a derrota para o Santos, no domingo, um comentário seu caiu mal e gerou repercussão nas redes sociais. Na ocasião, em uma das respostas da coletiva, Barbieri justificou o resultado mencionando que o rival “nunca foi rebaixado e está acostumado a jogar na elite, e (mesmo assim) fomos infinitamente superiores”.
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Em seu discurso, além das desculpas, ressaltou seu privilégio em defender o Vasco e alegou ter escolhido mal as palavras.
“Fiz questão de estar aqui presente. Não conseguiria não estar, porque acho importante, na condição de ser humano e responsável pelo que faço, vir pedir desculpas por ter escolhido mal as palavras, me expressado equivocadamente e por ter gerado um desconforto no torcedor, que é o maior patrimônio do clube. E reiterar o sentimento de privilégio que tenho por representar essa camisa e esse escudo”.
Na sequência, reforçou a força da história do clube, inclusive fora do campo.
“A história do Vasco demonstra que é muto mais que apenas um clube. O Vasco tem uma história de lutas e lutas de valores e princípios os quais eu defendo incontestavelmente. Quero dizer que o meu maior desejo é de ter sucesso nesse momento de reconstução, que é complicado, mas eu tenho certeza de que vamos atingir os objetios e o Vasco vai trilhar novamente os caminhos da vitória”, aposta Barbieri.
Pressão cresce sobre Barbieri
O Vasco tem apenas seis pontos em 18 disputados no Brasileirão. Assim, ocupa a 16ª posição na tabela. Os cinco jogos sem vitória começam a colocar uma pressão sobre o cargo do treinador, que foi muito hostilizado no intervalo e após o apito final contra o Peixe.
No sábado, o time cruz-maltino encara o São Paulo, no Morumbi, para tentar pôr fim à má fase.
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