Atlético passa pelo River Plate e vai à final da Libertadores. Deyverson foi o cara
Atlético passa pelo River Plate e vai à final da Libertadores. Deyverson foi o cara - Fotos: Pedro Souza / Atlético

Uma festa estupenda. A torcida do River Plate lotou o Monumental em um jogo de encher de orgulho qualquer sul-americano. Como disse o atleticano Samir Hosni, foi um jogo para tirar de todos aquele “uau” da nossa essência.

Acompanhando os programas de TV dos hermanos, todos falaram que nunca houve uma festa assim da hinchada do River e que, para muitos, foi a mais emblemática vista na Argentina. Tudo isso com o Galo como protagonista, já que, para todos, teria sido uma resposta à linda festa dos atleticanos na semana anterior.

Deyverson roubou a cena

Porém, a pauta dos periódicos argentinos ulttrapassou limites normais e viveu o Galo durante todo o dia após o jogo.Todos os programas esportivos gastaram tempo falando de Gabriel Milito, Otávio, Everson, Alonso, Battaglia, Scarpa e Hulk: “Mineiro tem jogadores estupendos, mas o Deyverson é espetacular”.

A conexão pelo atacante “ousado” do Galo foi tão grande que os noticiários falavam até da esposa de Deyvinho. Sim, de tanto falar da Karina, ela está em evidência em Buenos Aires. Não bastasse isso, os meninos que brincavam na rua, sem qualquer exagero, ao ver uma camisa do Atlético, simulavam quedas, faziam piscadinhas e…

Deyverson é um pouco do resgate do futebol descontraído, alegre, folclórico, cativante, mas que se sustenta pela boa técnica, que fica para muitos para trás e esquecida no personagem inteligente do esposo da famosa Karina.

A Argentina fez festa para o Galo. Literalmente, o Atlético, tirando os episódios de tentativas ds atraso de ida ao estádio, viveu dias felizes em Buenos Aires. Os boquenses adotaram o Mineiro e estão de sorriso aberto, já perdoaram a eliminação de 2021 e sonham com Deyvinho.

Bom tratamento

Por fim, um detalhe importante: os anfitriões (River) trataram a imprensa com enorme decência. Serviram água, café à vontade e ainda deram lanche e refrigerante para todos os profissionais que estavam ali trabalhando.

O mito da falta de educação e cuidado com o brasileiro não é procedente. Na verdade, isso é muito particular, pontual e há em todo lugar. No geral, brasileiro é muito bem recebido, principalmente se tiver uma camisa preta e branca e um cabelo pintado de amarelo… A recíproca será uma piscacinha e um sorriso sarcástico de todos que não forem torcedores dos Millonarios.

A festa argentina foi linda, proporcionalmente ao nome do estádio Monumental. O Galo é do Deyverson, que é da Karina e que está buscando a segunda taça da Glória Eterna.

Um empate sem gols, paradoxalmente de deleite de um ótimo jogo e de uma magnífica festa. Como disse o amigo Samir, foi uma noite de um “uau” e quem ganhou faz “uai, sô”. Até qualquer dia, Argentina, vamos só ali e já voltamos…

Galo, som, sol e sal é fundamental.

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