O Botafogo está perto de anunciar grandes novidades em relação às suas finanças nos próximos dias. Um acordo definido no ato da compra da SAF obriga John Textor a destinar R$ 100 milhões para os cofres do clube no aniversário de um ano da aquisição. Como seria neste sábado, é esperado que o valor seja pago no começo da próxima semana.

Apesar da previsão do acordo, ainda não se sabe quanto exatamente o mandatário vai depositar nas contas do clube. O contrato estabelece que John Textor aporte R$ 100 milhões no primeiro ano de SAF e outros R$ 100 milhões no segundo ano. Porém, o norte-americano ultrapassou o investimento mínimo exigido neste período e existe a possibilidade de querer depositar somente o valor restante para completar a diferença.

Um ano atrás, John Textor chegava ao Rio com o objetivo de tornar o futebol do Botafogo reconhecido mundialmente. Foto: Vitor SILVA/Botafogo.

Em entrevista ao ‘GE’, Thairo Arruda, CEO do Botafogo, afirmou que Textor precisaria somente colocar a diferença de R$ 40 milhões para cumprir o acordo, mas garantiu que o empresário tem planos promissores e não deve investir somente o valor mínimo.

Investimento de R$ 400 milhões em quatro anos

Ao concretizar a compra da SAF, John Textor se comprometeu a investir R$ 400 milhões no Botafogo em quatro anos. Vale lembrar, que o norte-americano fez um empréstimo ao clube antes mesmo do acordo final. Em março de 2022, quando assinou o contrato, Textor investiu R$ 100 milhões. Os outros R$ 100 milhões seriam depositados neste mês.

Para os próximos dois anos, a previsão é de que Textor invista mais R$ 100 milhões em março de 2024 e R$ 50 milhões em 2025.

Esses valores são referentes ao mínimo que o empresário deve pagar ao clube. Porém, por ter ultrapassado os valores mínimos exigido, a expectativa é de que o aporte de 2023 seja superior aos R$ 40 milhões restantes, o que superaria o investimento previsto para o período.

Aportes são fundamentais para ajustar o Botafogo

O valor investido por Textor, inicialmente, está sendo usado para pagar dívidas do clube, redefinir as quantias que o elenco recebe como premiações e rever  valores de comissão dos empresários. Porém, parte da quantia pode ser penhorada na Justiça. Para evitar que isso aconteça, o clube vem realizando conversas com a comissão de credores na tentativa de viabilizar o RCE (Regime Centralizado de Execuções). Isso pode evitar que o dinheiro seja bloqueado por dívidas passadas.

Ao ‘GE’, Thairo garantiu que o Botafogo está mirando “em sua saúde financeira e no crescimento sustentável para manter um nível e um time competitivo sem queima de caixa”.

Vale ressaltar que o clube tem negociações avançadas com o Sindicato e o prazo de cinco dias para apresentar uma proposta à Justiça.

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