Em mais um dia agitado no debate sobre os estádios do Rio de Janeiro, Botafogo e Vasco responderam às declarações de Mário Bittencourt, presidente do Fluminense. Durante a tarde, no programa ‘Seleção SporTV’, o dirigente tricolor afirmou que o Vasco “destruiu o gramado” do Maracanã no jogo contra o Palmeiras, no último domingo. Além disso, voltou a criticar os interesses da SAF cruz-maltina.
Segundo ele, os investidores querem “tumultuar” e tirar proveito das receitas do estádio.
Por outro lado, o vice-presidente geral cruz-maltino, Carlos Roberto Osório, respondeu e disse que seu clube só gostaria de ser ouvido, uma vez que ainda não pôde apresentar sua proposta para uma futura licitação. Assim, o rival estaria forçando um ‘w.o’.
“Só entramos na Justiça para pedir para sermos ouvidos porque fomos ignorados. Ninguém respondeu nada. A única coisa que o Vasco quer é ser ouvido e ter o direito legÍtimo de apresentar uma proposta. Uma proposta que é melhor financeiramente que as condições atuais e que garante todos os jogos de Flamengo e Fluminense no Maracanã. O Vasco só quer apresentar uma proposta”, afirmou Osório.
Fluminense põe o Botafogo na briga
Mário Bittencourt também citou o Botafogo, ao ressaltar que o rival deveria ter consultado os outros grandes do Rio quando decidiu instalar o gramado sintético no Nilton Santos. Afinal, o estádio também é um equipamento público, assim como Maracanã.
O diretor da SAF alvinegra, Thairo Arruda, lembrou que a casa alvinegra é uma fonte de receitas para futebol e outros eventos, elogiou o gramado “certificado pela Fifa” e chamou o Fluminense de “assistente” do Flamengo.
“Na condição de assistente do Flamengo na busca pela gestão do Maracanã, o Fluminense deveria ter outras preocupações”, disse ao ‘ge’.
No entanto, vale lembrar, que o Botafogo tem uma concessão de mais de 40 anos e administra o estádio, sozinho e de modo oficial, há 16. Já Fla e Flu estão há quatro anos sob a proteção de um Termo Precário de Uso no Maracanã, desde que a última licitação expirou.
Este procedimento, inclusive, foi estendido pela sétima vez na noite desta terça-feira pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Ainda assim, a situação pode mudar em breve. Tudo porque, o Vasco entrou na Justiça para que haja um chamamento público, com o objetivo de haver a apresentação de propostas para gestão. Então, consequentemente, haveria uma nova licitação.
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