A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo foi tema de uma longa reportagem do site “Brazil Journal”, especializado em bastidores do futebol. A publicação foi atrás dos primeiros movimentos da nova etapa do Glorioso, desde 2022 sob a batuta do empresário norte-americano John Textor.

“Não tinha pessoas, processos, sistemas, nada. 2022 foi o ano da sobrevivência, de trazer capital humano e resolver os problemas. Agora vamos começar a olhar projetos estratégicos”, lembra Thairo Arruda, um dos nomes de confiança de John Textor na administração do Botafogo.

Thairo Arruda ciceroneou Textor no Brasil – Divulgação/Botafogo

A Matix Capital, empresa de Arruda, ligou Textor ao Botafogo. O casamento começou no Natal de 2021. Assim, o magnata norte-americano teve contato com o clube carioca pelo LinkedIn, após notícias de que o investidor queria comprar o Benfica.

“Como não tínhamos nenhum track record, oferecemos trabalhar para o John sem contrato. Falamos que, se um dia ele achasse que devia nos pagar, tudo bem”, elencou.

Com a experiência dos brasileiros, a Matix passou a ser procurada por investidores dispostos a atuar no futebol brasileiro

“Além disso, indo para o sellside passaríamos a concorrer com grandes players como a XP, que tem feito esse assessoramento dos clubes. Também é muito melhor trabalhar para o investidor, já que no final ele é que tem mais poder na negociação”, destaca Daniel Caixeiro, outro responsável por auxiliar Textor no Botafogo.

Aliás, o Botafogo completou o processo do modelo associativo à SAF com extrema celeridade de dezembro de 2021 a março de 2022. Pioneiro entre os gigantes do país, hoje, com erros e acertos, o clube é, portanto, visto como referência na novidade do futebol brasileiro.

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