O treinador Fabián Bustos desabafou sobre algumas críticas que recebeu durante a vitória do Santos por 1 a 0, contra o Unión la Calera, do Chile, na última quarta-feira (18), na Vila Belmiro, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Em entrevista coletiva concedida, o técnico admitiu que a comemoração efusiva do gol, foi um desabafo.
“Um torcedor, dois ou três não são a torcida. Torcida do Santos é imensa. Vi e ouvi coisas espetaculares da época de Pelé, Pepe, Edu, Neymar e todos os grandes jogadores. Estamos tentando fazer nosso trabalho e somando jogo a jogo. Não entendo isso em um jogo, que deveria ter terminado 3 ou 4 a 0, com a equipe acertando a trave, travessão, faltava um pouquinho de tranquilidade”, disse Bustos que prosseguiu.
“Alguns vaiaram quando fizemos a mudança e Felipe Jonathan, que fez um grande jogo taticamente e no esforço, e poderíamos estar ganhando antes. As vaias não foram legais. Dois ou três começaram a insultar e respondi. Não é justo. O Santos tem que defender o Santos. Se o resultado não for que queremos, posso entender as vaias, as críticas. Agora, a equipe estava jogando bem”, completou o treinador.
Alguns torcedores nas cadeiras da Vila Belmiro começaram a criticar o treinador e a equipe, enquanto o placar se encaminhava para um empate sem gols. Para o comandante argentino, é necessário apoio e união durante todo o jogo e lembrou do período de invencibilidade na Vila.
“A torcida tem que estar conosco porque entraremos mais forte, seremos uma melhor equipe, entraremos menos nervosos. eLA nos ajuda a ganhar. Sétimo jogo seguido ganhando como mandante, parecia que estávamos roubando algo, mas estávamos apenas trabalhando”, concluiu Bustos.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários