Rodrigo Caetano segue focado no planejamento do Atlético para 2023. Apesar das especulações de que poderia trocar o Galo pelo Grêmio, o diretor de futebol descartou sair do clube. Aliás, ele confirmou que recebeu um convite do novo presidente do Tricolor, Alberto Guerra. No entanto, o profissional disse que vai cumprir o seu contrato, que vai até o fim do próximo ano.
“Realmente tenho uma relação muito próxima com aquele que foi eleito presidente do Grêmio, que é o Alberto Guerra. Não é de agora, é da época que eu jogava no Grêmio. O que também é natural, uma identificação, uma proximidade que tenho com o Grêmio. Fui atleta do clube por 12 anos, e o meu primeiro trabalho como executivo em um clube grande foi no Grêmio, por quatro anos. Praticamente me forjei como atleta e profissional no Grêmio. Natural que meu nome seja lembrado quando tem uma mudança de gestão”, afirmou Rodrigo Caetano, antes de completar.
“O Guerra realmente me fez o convite, mas daí para ter uma proposta há uma distância grande. Não abri nenhuma negociação, nem poderia. Pretendo cumprir meu contrato aqui. Sempre cumpri contratos onde passei. Disse a ele que só estaria apto para qualquer conversa caso realmente a minha permanência aqui não ocorresse”.
Caetano fala sobre busca por treinador
Esta foi a primeira coletiva de Rodrigo Caetano depois do fim do Campeonato Brasileiro e da confirmação da saída do técnico Cuca. Assim, o dirigente aproveitou para falar sobre o caso e lamentou o clube terminar o ano sem treinador.
“É algo que realmente nos preocupa. É um filme que se repete. Eu não tenho problema de assumir aqui uma posição, e eu não gostaria que o Cuca tivesse saído. Mas, desta vez, é uma situação um pouco diferente. O contrato dele se encerra, diferentemente do ano passado.”, disse Caetano, que completou:
“Preocupa, sim. Não gostaríamos (terminar a temporada sem treinador). Se você for ver, praticamente 50% das equipes da Série A substituíram seus técnicos, ou eles encerraram seus vínculos. É muita coisa, preocupa demais. Aqueles clubes viram que seus técnicos fizeram bons trabalhos, estão se esforçando para mantê-los. Então, não é um mercado tão farto assim. A gente vai tentar ser o mais criterioso possível na escolha do comandante”.
Apesar não querer citar nomes, Rodrigo Caetano admitiu que entrou em contato com Marcelo Gallardo, agora sem clube depois de deixar o River Plate. No entanto, não houve avanço nas negociações.
“Você sabe o quanto cobra um Marcelo Gallardo no River? Eu, mesmo não conseguindo contratar o Gallardo, não faço contato? É a minha função. Mas aí que está o nível expectativa x realidade. Vou citar esse caso. O Gallardo não quer trabalhar pelos próximos seis meses, e quer ir para a Europa”.
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