A grande estrela da noite, Edinson Cavani, não fez as redes balançarem em La Bombonera em sua estreia pelo Boca Juniors, contra o Nacional, pelas oitavas de final da Libertadores. Entretanto, com boa dose de emoção, os anfitriões eliminaram a equipe uruguaia nas penalidades após o empate em 2 a 2, no tempo normal, e está na próxima fase da Liberta. Agora, o Xeneize aguarda o vencedor do embate entre Racing e Atlético Nacional.

Apesar do Bolso ter começado com maior consistência na hora de segurarem a posse de bola e ‘esfriarem’ o ambiente favorável e carregado de empolgação para os anfitriões, em uma das primeiras movimentações mais organizadas do Boca, o placar em Buenos Aires foi inaugurado graças a Miguel Merentiel. Luis Advíncula recebeu no lado direito da grande área e fez cruzamento que passou por Cavani, mas foi direto na cabeça do camisa 16 que testou no contrapé de Salvador Ichazo, aos 12 minutos de jogo.

E, se do lado argentino a armação veio usando os lados de campo para se aproveitar da bola aérea, o mesmo valeu para a equipe de Montevidéu chegar a igualdade somente quatro minutos depois. Abrindo espaço desde o campo defensivo, o meia Diego Zabala tocou no lado esquerdo para Gabriel Báez que cruzou na medida para Alfonso Trezza, fugindo da marcação, testar com força para vencer Sergio Romero.

Daniel Bocanegra e Edinson Cavani em Boca Juniors x Nacional – Marcelo Endelli/Getty Images

O Boca Juniors mostrava recursos para abrir a defensiva uruguaia onde Cavani era acionado muito mais como um continuador de jogadas do que receber em condições de finalizar. Porém, mesmo tendo menor posse de bola, a transição ofensiva do Nacional se mostrava mais precisa e aguda, especialmente, explorando as costas de Frank Fabra e Advíncula, fazendo a meta de Chiqui Romero ficar sob constante perigo. Como, por exemplo, na ótima trama onde Zabala recebeu passe com campo para correr, mas errou o toque por cobertura e viu a pelota passar do lado direito do gol boquense.

Com apenas dois minutos de bola rolando na etapa complementar, o Azul y Oro deixou a reta final abaixo da crítica no primeiro tempo e voltou a abrir vantagem no marcador. Após cruzamento de Frank Fabra onde a zaga do Trico afastou parcialmente, Advíncula recebeu dentro da grande área e, com a chapa do pé, mandou no lado direito do gol de Ichazo.

O passar do tempo fez com que a partida na apinhada La Bombonera ganhasse considerável contornos de tensão onde qualquer dividida, independente da parte do campo, gerava confusão onde os ânimos constantemente precisavam ser acalmados em clima que, naturalmente, favorecia o Boca Juniors que detinha a vantagem. No aspecto técnico, a recomposição defensiva do Boca se mostrava mais organizada, algo que dificultou bastante com que o Nacional mantivesse a eficiência na sua ideia de jogo além de, simultaneamente, Valentín Barco ir se tornando a figura criativa dos anfitriões. Não à toa, Edinson Cavani e Luis Advíncula tiveram boas chances de fazer o terceiro, mas faltou precisão na hora de finalizar.

No aspecto técnico, a recomposição defensiva do Boca se mostrava mais organizada, algo que dificultou bastante com que o Nacional mantivesse a eficiência na sua ideia de jogo além de, simultaneamente, Valentín Barco ir se tornando a figura criativa dos anfitriões. Não à toa, Edinson Cavani, Luis Advíncula e, principaltoforte e voltou a igualar o marcador em La Boca, levando a disputa para as penalidades.

E, no sentido mais literal da filosofia ‘A bola pune’, o time visitante aproveitou uma das raras chances no segundo tempo com Leandro Lozano subindo pela lateral direita e, em cruzamento a meia altura, Sergio Romero espalmou pra dentro da grande área. Com isso, a bola caiu nos pés de Juan Ignacio Ramírez que bateu no alto e voltou a igualar o marcador em La Boca, levando a disputa para as penalidades. E foi aí que brilhou a estrela de Chiqui Romero.

Enquanto o Xeneize até perdeu uma cobrança com Pol Fernández mandando por sobre o travessão, Ignacio Ramírez e Daniel Bocanegra pararam em intervenções do camisa 1 do Boca onde coube a Valentín Barco fechar a conta e qualificar o clube de Buenos Aires.

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