O treinador Rogério Ceni foi protagonista de uma cena curiosa durante o empate do São Paulo por 2 a 2 com o Juventude, na última quarta-feira (20), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O comandante são-paulino usou uma calça da Under Armour, ex-fornecedora de material esportivo do Tricolor, com o símbolo do clube. A camisa e o casaco eram da Adidas, a atual fornecedora.
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A calça é igual à que o comandante usava em sua primeira passagem como treinador, em 2017, quando a Under Armour era a fornecedora do Tricolor. Questionado antes da entrevista coletiva, o técnico disse que era a única peça que servia em seu corpo. O São Paulo disse que o contrato dos treinadores não tem obrigatoriedade na utilização da mesma marca de material esportivo do clube nas partidas.
O ocorrido só contrasta a relação conturbada que São Paulo e Adidas vem vivendo nos últimos meses. A crise começou ainda na gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Em setembro de 2021, o Tricolor e a fornecedora lançaram a nova terceira camisa do clube, mas ela nunca foi utilizada em jogos, já que não teve aprovação da diretoria.
Outro caso que mexeu na relação foi o de um tênis com o logo do São Paulo. Por conta do tamanho do símbolo estampado no modelo, o clube também não aprovou, e os materiais confeccionados não puderam ser vendidos. No entanto, a Adidas colocou alguns tênis para venda em lojas e desagradou o clube.
Em novembro do ano passado, o São Paulo não aprovou a camisa sugerida pela Adidas numa ação contra o racismo em conjunto com Internacional e Flamengo, clubes que também têm contrato com a marca. A alegação do Tricolor, foi que o novo uniforme estaria muito parecido com os rivais Corinthians e Santos.
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