O São Paulo bateu o Tigre, da Argentina, por 2 a 0, nesta quinta-feira (6/4), pela primeira rodada do Grupo D, da Copa Sul-Americana. E para o técnico Rogério Ceni, o resultado poderia ser ainda maior para o seu time. Após um primeiro tempo ruim, o comandante ajustou a equipe no vestiário e conseguiu construir a vitória.
“Fizemos alguns ajustes no intervalo, o time melhorou bastante, com os mesmos jogadores. Erison segurou mais a bola e merecemos o resultado. Poderíamos ter feito até mais. No segundo tempo fomos mais objetivos, atacamos mais a última linha, entre os dois alas, e por isso aproveitamos mais as oportunidades. Depois do primeiro gol, tivemos oportunidades com Michel e Erison. Acho que o (primeiro) gol facilitou um pouco mais os espaços no campo”, disse Ceni, na coletiva.
Além disso, Ceni surpreendeu ao deixar o atacante Luciano no banco. Após o jogo, ele explicou a decisão de começar o camisa 10, que tem um carinho grande da torcida, como suplente.
“Avaliamos o Tigre desde o sorteio. Sem o Calleri, suspenso, David com Erison é o ideal: eles atacam o espaço. O Luciano joga entre linhas, tem mais flutuação. Por isso a opção. A escolha se mostrou boa, o Erison fez dois gols, o David ajudou segurando na frente”, completou o treinador.
Ceni avalia ‘clima hostil’ na Argentina
Por fim, o treinador avaliou a situação na qual acabaram sendo recebidos em Buenos Aires. Existia um temor antes da partida, já que alguns torcedores do Tigre colocaram um clima de revanche contra o São Paulo. Contudo, Rogério Ceni disse que o Tricolor acabou sendo muito bem recebido na Argentina.
“Fomos muito bem recebidos, como sempre somos em Buenos Aires. No campo, também, com a mesma atenção que devemos oferecer ao Tigre em São Paulo. A confusão na final da Sul-Americana de 2012 é um fato que passou, há versões diferentes de todos”, concluiu o comandante.
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