O São Paulo ficou apenas no empate por 2 a 2 com o Atlético Mineiro, na última terça-feira (01), no Morumbi, pela 35° rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado acabou sendo frustrante para o Tricolor, que poderia entrar no G-6 da competição e brigar por uma vaga direta na Libertadores. Após a partida, o técnico Rogério Ceni lamentou a igualdade no placar e principalmente os desfalques que a equipe teve.
Afinal, o Tricolor paulista teve oito desfalques por lesão contra o Atlético Mineiro. É improvável que algum deles tenha condições de enfrentar o Fluminense, no próximo sábado, no Rio de Janeiro. Para efeito de comparação, Ceni teve que improvisar o lateral-esquerdo Reinaldo, no lado direito.
“Hoje improvisamos o Reinaldo na lateral direita. A gente treinou isso. O Rafinha já não vai mais para atacar, a gente levanta a altura, tenta proteger a equipe. Patrick já parecia mais cansado, Nestor fica mais (na função) de (camisa) 10, mas infelizmente sai o gol. Tentamos jogar o Marcos Guilherme numa ponta e o Welington em outra. Mas já não tinha mais força. O fim do jogo era mais para segurar o 2 a 2 e não dar mais chance para o adversário”, disse Ceni, que prosseguiu.
“Chega um momento que não tem muitas trocas. Eu queria poder trocar, colocar dois velocistas, puxar contra-ataque. A opção foi pelo que era possível fazer. Geralmente a gente faz substituição para fazer mais gols, mas hoje a gente percebeu que era melhor defender o 2 a 1 e infelizmente levamos o empate”, completou o treinador, em coletiva após a partida.
Ceni não espera reforços para as últimas rodadas
Aliás, o treinador do São Paulo também se demonstrou cabisbaixo com possíveis reforços na reta final da temporada. Mesmo brigando por uma vaga na Libertadores, o Tricolor não deve ter nenhuma peça voltando do DM nos próximos dias.
“A gente não tem mais retornos, Rodriguinho não treinou esta semana com dor nas costas. O elenco todo foi convocado hoje, menos o Juan. Pode ser que algum tenha melhora e possa treinar quinta-feira. Eu não tinha troca na esquerda, nem na direita. O fim da temporada cobra um preço alto, e a gente está sofrendo”, concluiu o técnico do São Paulo.
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