Dois dias depois de divulgar a criação de uma Superliga Europeia, o grupo de 12 fundadores pode ganhar uma baixa. Segundo o jornal “The Times”, a desistência teria sido cogitada por um dos ingleses diante da repercussão negativa da ação. O nome da agremiação, no entanto, não foi divulgado na reportagem. Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal, Liverpool e Tottenham são os representantes do país.

O recuo ocorreu depois do presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, ter afirmado que as portas da Champions League estão abertas a quem voltar atrás da ideia de participar de uma Superliga. Na segunda-feira, a entidade aprovou o novo formato do Liga dos Campeões da Europa em uma tentativa de desmobilizar os “desertores”.

O esloveno Aleksander Ceferin é o presidente da Uefa – Katim Jaafar/ AFP

“Os senhores cometeram um enorme erro. Não sei se por ganância ou arrogância. Ainda há tempo de mudar de opinião. Todos cometemos erros”, disse Ceferin, nesta terça-feira (20), em um congresso realizado em Montreux, na Suíça.

O tom mais apaziguador difere da postura da Uefa no último domingo. A entidade máxima do futebol europeu publicou um artigo do jornal americano “The New York Times”, ameaçando punir severamente os envolvidos e decretar penas drásticas, como proibir os jogadores destes clubes de disputarem competições pelas suas respectivas seleções e redução de pontos nos campeonatos locais.

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