Vasco

Com 11 jogos e nenhum gol, Nenê vive a maior seca pelo Vasco

A má fase do Vasco pode ser explicada pela seca de gols de Nenê. O camisa 10 é o principal jogador do time, mas não marca há 11 jogos, o maior jejum disparado contando toda a sua trajetória com a camisa vascaína. A última vez que balançou a rede foi no dia 17 de fevereiro, na vitória sobre o Bangu, por 2 a 0, na 7ª rodada do Campeonato Carioca. Na ocasião, marcou um belo gol de falta. Desde então passou em branco diante do Fluminense, Ferroviária, Flamengo (três vezes), Juazeirense, Vila Nova-GO, CRB, Chapecoense, Ponte Preta e Tombense.

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A maior seca de Nenê antes da atual durou oito jogos e aconteceu por duas vezes. A primeira em 2016, quando marcou no empate diante do Santos, por 2 a 2, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, em 21 de setembro, passando em branco até o dia 12 de novembro, quando quebrou o jejum na vitória do Vasco sobre o Bragantino, por 2 a 1, na 36ª rodada da Série B. A segunda vez foi em 2017, quando marcou no dia 25 de junho, na vitória sobre o Atlético-GO, por 1 a 0, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Voltou a balançar a rede exatos três meses depois, na 25ª rodada, no empate com o Sport em 1 a 1.

Nenê tem sido importante apenas nas cobranças de escanteios, responsáveis por 75% dos gols do time na Série B – Daniel Ramalho/Vasco

A ausência de gols de Nenê é acompanhada pela escassez de assistências, outra característica importante e abundante do jogador. Nos 11 jogos sem balançar a rede, o camisa 10 contribuiu com apenas dois passes para gols, ambos marcados por Raniel. Um na vitória sobre a Feroviária, pela Copa do Brasil, e outro no empate com o CRB, pela Série B.

Apesar da falta de brilhantismo, Nenê participou dos poucos gols que a equipe fez no período. O meia deu o lançamento para Gabriel Pec servir Bruno Nazário, no empate em 1 a 1 com a Juazeirense, pela Copa do Brasil, e cobrou os escanteios que ocasionaram os gols diante do Vila Nova-GO, Ponte Preta, marcados por Raniel, e Tombense, gol contra de Roger Carvalho.

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É fato que existe uma dependência do time na individualidade de Nenê e quando o camisa 10 não brilha, dificilmente o Vasco marca gols. Essa relação começa a ser nociva para o próprio jogador, que vem deixando de ser unanimidade perante aos torcedores, mesmo com cinco gols e cinco assistências, líder do elenco em participações diretas em gols. O Vasco precisa de ajuda, mas antes precisa ajudá-lo em campo. Aos 40 anos, a técnica segue apurada, mas falta força para decidir as partidas sozinho.

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Leo Pereira

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