Conmebol abre investigação sobre caso de racismo em jogo do Santos

A Conmebol abriu investigações para analisar os casos de racismo, sofridos pelo atacante Ângelo e o zagueiro Joaquim, do Santos. Os jogadores sofreram com os atos criminosos na terça-feira (23), durante a derrota do Peixe por 2 a 1 para o Audax Italiano, do Chile, pela Copa Sul-Americana.

O órgão recebeu as denúncias feitas pelo clube brasileiro na madrugada de quarta-feira (24). Os atos de racismo foram relatados em súmula pelo árbitro e, nesta quinta-feira (25), a entidade decidiu averiguar o caso. Agora, a Conmebol vai avaliar a situação para definir uma possível punição.

A entidade, então, analisa as imagens das câmeras de segurança do estádio para identificar os criminosos. Para este caso, o Audax Italiano pode receber uma punição de até R$ 500 mil. Em caso de novas ocorrências, a multa chega a R$ 400 mil dólares (R$ 2 mi). Contudo, outras punições podem acontecer como o fechamento total ou parcial do estádio.

Aos 32 minutos do segundo tempo, Ângelo saiu e deu lugar a Patati em campo. Quando se encaminhava ao banco de reservas, o menino da Vila viu e ouviu as manifestações racistas vinda das arquibancadas. Entretanto, com Joaquim, o racismo aconteceu já fora do campo, após o defensor ser expulso.

Presidente do Santos promete ser mais rígido que a Conmebol

O presidente do Santos, Andrés Rueda, afirmou, na quarta, que não vai tolerar novos casos de racismo e que pretende falar com dirigentes de outros clubes para que isto aconteça. Em entrevista à “Folha de São Paulo”, o mandatário do Peixe disse que só uma medida enérgica pode responder à altura tantos casos de injúrias raciais.

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