O meia Bruno Tabata, do Palmeiras, sofreu uma punição de quatro meses pela comissão disciplinar da Conmebol, devido a um suposto ato racista. Nesse período, o jogador não poderá participar de competições organizadas pela entidade. O Palmeiras disse que vai recorrer.

De acordo com a Conmebol, o jogador violou o artigo 15.1 do Código Disciplinar durante a partida entre Cerro Porteño e Palmeiras. O jogo ocorreu em maio no Paraguai, pela fase de grupos da Libertadores.

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Conmebol alega que Bruno Tabata cometeu ato de racismo em jogo contra o Cerro Porteño – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O artigo citado no código estabelece que qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo, com base em motivos como cor da pele, raça, sexo, orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez partidas ou por um período mínimo de quatro meses.

Segundo Tabata, durante a partida em questão, ele e outros jogadores reservas do Palmeiras foram chamados de “monos” (“macacos”, em espanhol) pelos torcedores do Cerro Porteño. O meia alega que, ao ouvir as ofensas, imitou o gesto do macaco para denunciar o que estava acontecendo.

No entanto, para a entidade, o jogador brasileiro atacou os paraguaios ao simular um macaco.

O Palmeiras, por fim, informou ao UOL que irá recorrer da punição. O clube discorda “veementemente” da decisão e considera que se trata de “um erro grave”. O prazo para o pedido de recurso à entidade é de sete dias.

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