Wilson Seneme, atual chefe de arbitragem da CBF, concordou com as decisões capitais de Bruno Arleu de Araújo no clássico Corinthians x São Paulo. Em um vídeo divulgado pela entidade, o ex-árbitro analisa as medidas tomadas pelo juiz carioca no Majestoso do domingo (14).

Após o confronto, o Tricolor, por meio dos seus dirigentes, criticou o árbitro da partida em relação a dois lances que aconteceram no primeiro tempo. Oficialmente, o clube também enviou uma reclamação à CBF pelo ocorrido em Itaquera.

As polêmicas analisadas por Seneme em Corinthians x São Paulo

A princípio, a primeira reclamação do São Paulo diz respeito a um gol anulado de Calleri. A saber, o atacante disputou bola pelo alto com Fagner e cabeceou na trave. Na volta, ele completou para a rede. Contudo, Bruno Arleu anulou o lance por falta do argentino na disputa com o lateral pelo alto.

“Na nossa visão, o árbitro de campo acertou ao marcar a infração. Ele errou no procedimento, porque se não houvesse a infração ele não teria permitido o uso da ferramenta VAR. Ele teria que ter esperado o lance. A checagem poderia ter sido feita. Mas o árbitro acertou. O jogador do Corinthians salta antes, tem a preferência do lance. O Calleri só consegue chegar na bola porque empurrou o jogador do Corinthians para frente. Isso se caracteriza infração. Foi correta”, disse Seneme.

Calleri (São Paulo)
Rubens Chiri / saopaulofc.net

A segunda reclamação do São Paulo diz respeito ao pênalti que originou o empate do Corinthians no confronto. Nos acréscimos do primeiro tempo, Wesley deixou Rafinha para trás e caiu na área, alegando empurrão do lateral. Assim, o árbitro marcou a penalidade máxima em campo.

“Olha onde o árbitro está colocado. É muito bom. Ele está bem posicionado para interpretar, isso é muito importante na linguagem da arbitragem […] Se a gente olhar o movimento do Rafinha, ele empurra o jogador para o lado. E isso faz com que o jogador não tenha condição de seguir na jogada. Não é o jogador [do Corinthians] que se deixa cair, ele foi atirado para o lado. A gente pode dizer que é uma jogada de interpretação, que o toque não é suficiente. As orientações que vêm da Fifa, como impactou o movimento do jogador, tem que ser cobrado o tiro penal”, afirmou Seneme.

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