O Tribunal de Justiça de Minas gerais condenou o Cruzeiro a pagar R$ 18 milhões a um grupo de empresários, por conta da negociação com o zagueiro Dedé, em 2013. A ação, entretanto, com a correção monetária, faz com que a Raposa seja obrigada a pagar R$ 33 milhões. Esta ação foi impetrada no Poder Judiciário mineiro em 2021, pelos agentes do antigo defensor do clube celeste. Dedé se aposentou no ano passado.

Os pedidos vieram por parte da DIS, GT Sports Assessoria Esportiva, EAS Agência de Atletas e do empresário Marcos Vinícius Secundino. Anteriormente, este grupo de empresários pediu uma indenização ao Cruzeiro, no valor de R$ 330 milhões. Dessa forma, anunciou que irá recorrer, para receber um valor maior. A correção relativa ao valor inicialmente definido remonta a 2013, quando o Cruzeiro contratou Dedé.

Dedé foi contratado pelo Cruzeiro em 2013 – Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

A ação dos empresários não tem a ver com o agora ex-jogador diretamente, mas pelo fato dos agentes terem adquiridos direitos econômicos de Dedé. Na altura, o Cruzeiro pagou R$ 7,75 milhões ao Vasco da Gama. Assim, definiu-se que Dedé teria 97% dos direitos econômicos presos ao grupo DIS e os outros 3% ao Vila Rio, clube das divisões inferiores do Rio de Janeiro.

Posteriormente, houve uma nova divisão em relação aos direitos de Dedé. A DIS ficaria com 51,91% e a GT Sports, com 6,5%. Os empresários Marcos Vinícius Secundino, com 30,5%, e Giscard Salton, sócio da EAS, com 11,09%. Caso houvesse uma rescisão antes do fim do contrato, o Cruzeiro teria que pagar a multa rescisória de R$ 330 milhões, valor agora cobrado.

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