Os Estaduais e a Copa do Brasil devem dar uma pausa nos próximos dias em razão do colapso sanitário provocado pela falta de combate ao coronavírus. São Paulo já não teve rodada no fim de semana. O Rio de Janeiro deve seguir o mesmo caminho. Em Minas Gerais, a bola rolou antes do intervalo, com uma surpresa positiva. O Cruzeiro, que enfrentou o América-MG, estampou “Vacina Já” em sua camisa. Um golaço dos celestes. Que os demais clubes sigam a bela iniciativa da Raposa e abracem a causa.

Para o esporte mais popular do país, a vacinação em massa – somada a um auxílio-emergencial aos mais necessitados -, é a única forma de assegurar a permanência dos jogos a curto/médio prazo, não embolar o calendário e evitar que os campeonatos sejam adiados outras vezes.

A camisa do Cruzeiro no Independência, local da partida – Marco A. Ferraz/Cruzeiro

Para o Brasil, uma forma de reduzir o estrago feito pela sabotagem aos métodos de frear a pandemia, praticada, com frequência, pelo “excrementíssimo” presidente da República.

O Ministério da Doença (a palavra “Saúde” não cabe diante de conduta negacionista) sequer cogitou a campanha, só passou a correr atrás das vacinas quando São Paulo, com a Coronavac, largou na frente, e desperdiçou tempo empurrando remédios sem eficácia comprovada para a população. O futebol, em contrapartida, tem a chance de liderar uma cruzada histórica a favor da vida de milhões de brasileiros.

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