De volta à decisão da Libertadores da América depois de 15 anos, o Fluminense chega como favorito no confronto com o Boca Juniors, dia 4 de novembro, no Maracanã. O time de Fernando Diniz terá como principais trunfos o fato de jogar no estádio em que manda as suas partidas e o excelente trabalho do treinador.

Nos dois jogos das semifinais, diante do Internacional, o Tricolor até viu o adversário ser superior na maior parte do tempo, tanto no Rio quanto em Porto Alegre. No entanto, conseguiu reações impressionantes na parte final dos dois duelos. E muito pela coragem de Fernando Diniz e pela confiança dos jogadores no técnico.

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Arias celebra ao lado do goleiro Fábio a classificação para a final da Libertadores  – Foto: Marcelo Gonçalves/FFC

Final promete choque de esquemas táticos

No Maracanã, o Fluminense buscou o empate mesmo tendo atuado todo o segundo tempo com menos um atleta. No Beira-Rio, levou um gol no começo da partida, mas soube se sustentar no confronto e obteve uma virada incrível, com uma impecável reta final.

O Boca Juniors tem o mérito de eliminar o Palmeiras dentro do Allianz Parque. Isso após ter um jogador expulso, levar o empate e segurar o 1 a 1 nos últimos 30 minutos de partida. Apesar da pesadíssima camisa, uma das principais do futebol sul-americano, o time treinado por Jorge Almirón aposta todas as fichas numa defesa muito sólida e num goleiro pegador de pênaltis. Tanto que, desde as oitavas de final da Libertadores, empatou os seis jogos.

Ao contrário da equipe carioca, que tem como grande virtude a enorme variedade ofensiva, o time argentino conta com pouquíssimo repertório quando ataca. Tudo indica, aliás, que será um duelo interessantíssimo, de esquemas táticos e filosofias de jogo completamente diferentes. Não há dúvida, portanto, de que o Fluminense é melhor. Mas uma decisão de Libertadores envolve bem mais do que a qualidade técnica.

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