Flamengo e Fluminense decidem, neste domingo (9), quem é o campeão carioca de 2023. Enquanto o Fla busca ampliar ainda mais sua vantagem sobre o próprio Flu, na hegemonia de maior vencedor, o Tricolor tenta o bicampeonato. Mas o certo é que a vantagem rubro-negra é muito grande, especialmente por um fato: nunca uma equipe que levava dois gols de desvantagem após o primeiro jogo conseguiu sair campeã carioca.
No sábado da semana passada, o Flamengo ganhou por 2 a 0. Para ser campeão, pode até perder por um gol de diferença, além de empatar ou voltar a vencer. Só que, para o Flu, será necessário vencer por dois gols (para levar aos pênaltis) ou mais. Um feito que, se de fato acontecer para o Tricolor, será sem precedentes na história do Campeonato Estadual.
A vantagem de um gol, de uma equipe para outra, já foi revertida nas decisões de 1997, 2001, 2005 e 2018, mas um triunfo por dois gols na primeira partida costuma ser decisivo para a conquista do título. O próprio Flamengo já se viu beneficiado assim, nos títulos de 2000 e 2019 (este último, em cima do próprio Flu). Por outro lado, o Tricolor encaminhou os troféus de 2002, 2012 e o do ano passado (diante do Flamengo) com vitórias amplas nos confrontos de ida.
Dupla já experimentou goleadas em finais
Outro dado curioso que pode beneficiar o Flamengo é o fato do clube nunca ter perdido por três gols em um jogo decisivo do Estadual. A mesma regra, entretanto, pode servir de alento para o Fluminense, que impôs ao rival sua maior numa derrota em finais no ano de 1973, quando ganhou por 4 a 2. A repetição deste placar no domingo, portanto, levaria a definição aos pênaltis.
Por outro lado, o Fluminense não consegue ganhar por três gols em uma final desde 2012. Na altura, bateu o Botafogo por 4 a 1, mas no primeiro jogo. Em todo caso, o Tricolor já conseguiu sair campeão após perder a primeira partida: isto aconteceu em 2005, quando a equipe faturou o troféu em cima do Volta Redonda. Cenários, pois, que prometem dar emoção à decisão do Carioca, no Maracanã.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários