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Deyverson rouba a cena e indaga: ‘Se o futebol não tiver coisa bonita, seremos robôs?’

Deyverson foi o grande personagem da etapa inicial no empate do Cuiabá por 1 a 1 contra o São Paulo na noite deste domingo (4), na Arena Pantanal. Aliás, anotou, de pênalti, seu primeiro gol pelo novo clube. Com provocações aos jogadores e torcida do Tricolor, tornou-se um dos protagonistas e fez de tudo para desestabilizar emocionalmente o já nervoso time são-paulino. Acabou substituído no intervalo em razão do cartão amarelo e por estar pilhado em campo.

Deyverson se prepara para cobrança de pênalti contra o São Paulo – AssCom Dourado

Na saída para o vestiário ainda no intervalo, o atacante, ex-jogador do Palmeiras e autor do gol que rendeu o título da Libertadores de 2021 ao clube alviverde, defendeu sua integridade no futebol. Mas ressaltou que deseja mudar o pensamento das pessoas ao seu respeito.

“”Todo mundo já me conhece, sabe do meu temperamento. Tô tranquilo, jogando meu jogo, totalmente focado em ajudar o Cuiabá, meus companheiros. (Quero) mudar essa personalidade (ou rótulo) que as pessoas têm de mim, esse meu jeito lutador, provocador. Mas estou jogando um jogo limpo. Fazer coisa bonita no futebol faz parte. Se o futebol não tem coisa bonita, vai ser o quê? Robô? A gente tem que fazer, sim, embaixadinha, dar lençol”, disse Deyverson ao ‘Premiere’.

Atacante, ex-Palmeiras, cobra com categoria e abre o placar para o Cuiabá – AssCom Dourado

Deyverson garante: ‘Não sou palhaço’

As provocações tiveram início quando Deyverson converteu sua cobrança de pênalti. Afinal, foi festejar diante dos torcedores são-paulinos, que arremessaram objetos em direção ao gramado. Na sequência, o atacante simulou alguns gestos com passes, chapéu e embaixadinhas. Assim, irritou os jogadores são-paulinos. Na saída para o intervalo, o camisa 9 afirmou ter sido chamado de palhaço por Rafinha, lateral-direito tricolor. E buscou palavras em sua defesa.

“Futebol tem que ser bonito, mas com respeito. Tem que ser assim, era assim na época do Ronaldinho Gaúcho, o Neymar faz. A gente tem que mostrar, sim, nossas qualidades técnicas, o drible. Não foi nenhuma falta de respeito. Rafinha me chamou de palhaço. Eu não sou palhaço. Mas um grande profissional, fiz dois gols de títulos. Sou jogador, tenho filha, família e não vou levar desaforo para casa. Quando tá ganhando, ele (Rafinha) não faz? Toquinho de cara virada, gracinha. Tem que ter respeito, independentemente da camisa”, acrescentou.

Com o resultado, o Dourado aparece em 15º lugar, agora com 28 pontos, três acima do Coritiba, que abre o Z-4. O São Paulo, por sua vez, é o 14º, com 29 pontos.

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Felipe David

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