Diego Costa e Tiquinho completam seu primeiro mês juntos no Botafogo ainda sem atuar lado a lado. Na época da contratação do hispano-brasileiro, a expectativa era de que ele substituísse o artilheiro do Brasileirão, afastado por lesão no joelho. Porém, o técnico Bruno Lage disse que ambos tinham estilos “completamente diferentes” e garantiu que poderiam dividir o espaço no ataque. Só que isso não aconteceu,

Desde o retorno de Tiquinho, na derrota para o Flamengo, em 2 de setembro, os dois não estiveram em campo por um minuto sequer. Aliás, contra o Corinthians, na última sexta-feira, mais uma vez, Diego Costa assumiu o lugar do camisa 9. Além disso, a efetividade do ataque alvinegro despencou recentemente. A equipe, afinal, marcou um único gol nas útimas três partidas – Victor Sá foi o autor.

Diego Costa e Tiquinho se encontraram pela primeira vez no CT, em agosto – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Em termos de posicionamento, Tiquinho gosta de cair pela esquerda da área, para aproveitar o rebote ou receber um lançamento em que possa concluir com pé direito de forma cruzada. Foi assim que marcou vários de seus gols, como na vitória sobre o Palmeiras, no Allianz Parque. Já o ex-jogador de Chelsea e Atlético de Madrid costuma estar mais centralizado, usando seu porte físico como um autêntico centroavante.

Expectativa contra o Goiás

O duelo com o Goiás, na próxima segunda-feira, será no Nilton Santos, e a tendência é que o Botafogo parta para o ataque. Bruno Lage, portanto, deve manter o esquema com dois jogadores abertos ao lado de Tiquinho. Mas, se houver necessidade de gol, no segundo tempo, Diego deve ser acionado novamente. O camisa 19, aliás, marcou duas vezes desde que chegou, ambas na vitória sobre o Bahia.

Com 51 pontos, o Botafogo luta para retomar o caminho das vitórias após três rodadas zerado e o sinal de alerta ligado. A vantagem na dianteira do Brasileirão ainda é de sete pontos, no momento, sobre o vice-líder Palmeiras.

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