O empate entre Sport e Vasco neste domingo (16), pela 35ª rodada da Série B, ficou marcado pela invasão de campo de torcedores rubro-negros. Afinal, após provocação do atacante Raniel, que converteu pênalti aos 49 minutos da etapa final, a torcida não se conteve nas arquibancadas. Assim, foi dado início a uma confusão generalizada. O diretor de futebol vascaíno, Paulo Bracks, revelou que a delegação viveu momentos dramáticos no vestiário.

O dirigente relatou, em mensagem enviada à imprensa, que os cruz-maltinos ficaram presos no vestiário reservado aos visitantes. Aliás, Bracks contou que funcionários do clube carioca foram agredidos após o jogo. Os vascaínos chegaram ao hotel em que estão hospedados somente às 20h40.

Paulo Bracks, diretor de futebol do Vasco, relata tensão após confusão generalizada – Reprodução

“Boa noite a todos, gostaríamos de falar com a imprensa e a torcida vascaína que veio a Ilha do Retiro. Mas estamos presos aqui no vestiário, uma situação constrangedora e perigosa. Afinal, o vestiário tem duas portas, uma está quebrada com nossos baús segurando a porta. Houve uma tentativa de invasão do vestiário, a gente teve profissionais nossos e atletas agredidos após o término da partida”.

“O árbitro nos convocou para uma reunião, com representantes de cada lado, com a Polícia Militar presente. Por falta de segurança, o árbitro deu o jogo como encerrado, uma decisão sensata para evitar uma tragédia maior”, acrescentou Bracks.

Embora tenha iniciado conversas com representantes de Sport e Vasco, além da Polícia Militar, na tentativa de retomar o jogo, o árbitro Raphael Claus decidiu, logo em seguida, pelo encerramento do jogo. A alegação para o término, ainda com tempo a se jogar, foi a falta de segurança na Ilha do Retiro.

Veja o vídeo com o pronunciamento de Paulo Bracks

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