O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, participou de coletiva de imprensa nesta segunda-feira (25). Quem também participaria da conversa com os jornalista era o técnico Vítor Pereira, que teve a sua participação cancelada após ser diagnosticado com a Covid-19. O mandatário do Timão afirmou que Cássio, Willian, Cantillo, Paulinho e Róger Guedes tiveram quadros gripais antes da derrota para o Palmeiras por 3 a 0, mas não foram diagnosticados com o Coronavírus.

“Não quero entrar muito na parte técnica, não cabe a mim responder, mas como o Vítor deu positivo nesse primeiro exame, a gente aguarda a contraprova. Não tinha previsão, Cássio foi para o jogo normalmente, não estava se sentindo bem e voltou do aquecimento com uma febre grande. O Willian, na manhã do jogo, estava com dores e febre, foi medicado e não foi para o jogo (na equipe titular), a previsão era de que ele saísse jogando. Esses dois casos foram por isso”, explicou Duilio Monteiro Alves.

Duilio Monteiro Alves durante a coletiva desta segunda-feira – Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

“Outros atletas, como Cantillo, estava voltando de uma gripe, não tinha viajado por isso no último jogo. Paulinho também, Róger Guedes também passou dois ou três dias mal”, completou o presidente.

Na coletiva de imprensa, no CT Joaquim Grava, Duilio também falou sobre o “apagão” das páginas oficiais do Corinthians nas redes sociais, uma campanha feita pelo clube após casos de ameaças ao próprio presidente e a alguns jogadores do Timão. Para o mandatário, o “Corinthians se sentiu na obrigação de fazer alguma coisa”.

“A gente teve esse problema e optou por fazer uma campanha para chamar a atenção de tudo o que a gente vive hoje e, no meu ponto de vista e das pessoas do clube, está passando dos limites com discurso de ódio e fake news, todos vocês são vítimas. O Corinthians se sentiu na obrigação de fazer alguma coisa. Na hora não pudemos comunicar a vocês, e ficou esse vácuo de informações”, disse.

“Ah, mas por que o Corinthians fez isso na véspera de um jogo importante, no dia de São Jorge, semana que antecede jogo de Libertadores?” Porque a gente quer chamar a atenção disso, porque é urgente, a gente escuta há anos que alguém tem que fazer alguma coisa. Todo dia temos algum tipo de agressão em campo ou fora com torcidas, intimidação a atletas, pedras em ônibus, é algo que está saindo do controle. Não é um apagão de comunicação para não falar com a imprensa, é para a gente mostrar que chega”, complementou Duilio Monteiro Alves.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram Facebook.

Comentários