A pergunta que se faz é: quando Renato Gaúcho será demitido? E Andreas Pereira? Continuará no time? De que planeta saiu esse fenômeno? O problema não é o Brasileiro.

É a decisão da Libertadores. O resultado foi até bom, 2 a 2, para a mediocridade do Flamengo, e péssimo para a mídia, que terá mais problemas para continuar alimentando o fake news que mantém o Flamengo com chance de ganhar o tri.

Vamos repetir: se o Atlético Mineiro deixar o título escapar, não importa para qual adversário, terá que voltar ao amadorismo, dada a vantagem que obteve e o investimento que se fez para torná-lo campeão. Logo, é de se imaginar como será aborrecido suportar esse Brasileiro, caso o sujeito não seja, é claro, torcedor do Atlético. O Mineiro.

O Athletico, que está namorando a zona de rebaixamento, decidiu lançar os titulares. Além disso, jogava em casa, e precisava confirmar a humilhação que impôs ao Flamengo na Copa do Brasil. O problema é que o Athletico esqueceu de jogar bola e resolveu ganhar no grito. Bobeou duas vezes e tomou dois gols de Gabriel. Aos 32 minutos, Renato Kayzer agrediu Léo Pereira, e foi expulso, mas o árbitro, pressionado por jogadores e pela segurança, considerou mais prudente anular o cartão vermelho. Ridículo. Mais uma do sempre trágico VAR. E do ambiente pesado.

O Athletico continuou jogando mal, mas o Flamengo acreditou que o placar, até ali, estava de bom tamanho, e não forçou. Na realidade, um jogador de meio, com habilidade, evitaria ligação direta. Mas com Andreas Pereira não dá. Com 3 a 0 liquidava. O próprio Thiago Heleno – logo ele, o que mais reclama – admitiu que é preciso ter controle. Mas a equipe carioca preferiu aguardar o tempo final, oferecendo a oportunidade para o adversário acertar o time no intervalo.

O Athletico retornou pilhado. E o Flamengo recuado, dando espaço, ao melhor estilo Renato Gaúcho. E o rubro-negro local veio para cima. Insuportável. Não vai entrar ninguém para prender a bola? Aos 17, saiu Vitinho – sim, ele estava em campo – entrou Thiago Maia. Mas a pressão é total. Renato Kayzer – aquele chegou a ser expulso, fez 2 a 1. Terans, impedido, empata. Não valeu. Renato Gaúcho não toma providência. O Flamengo não vê a cor da bola – chutou a gol pela primeira vez no segundo tempo com meia hora – e aguarda outro gol do Athletico. Aos 30, Andreas Pereira levou amarelo. A esperança de vê-lo ganhar o vermelho durou 10 segundos. Vão entrar Matheus França e Rodinei. Valesse o jogo três pontos para o clube da Gávea e chegara a hora de rezar. Mas é fato que o fenômeno, pelo menos isso, foi embora.

Aos 40, Pedro Henrique empurra, corta contra-ataque, e não leva advertência. Aos 42, Renato Kayzer desperdiçou oportunidade. Se fosse expulso, como não aconteceu, não teria a chance. Aos 49, Bissoli empatou: 2 a 2. O Flamengo não quis matar no primeiro tempo, seria exagero. Quando Renato Gaúcho e Andreas Pereira vão embora? Outra pergunta: eliminado – gritava a torcida – de quê?

*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10.

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