Vasco

Entenda como funciona o processo de contratação entre Vasco e 777

O Vasco tenta aproveitar quase um mês livre, apenas com treinos, para buscar reforços. A grande missão do clube é respeitar os critérios de contratação estabelecidos pela 777 Partners. Aliado a corrida contra o tempo, já que a janela fecha no dia 4 de abril. Ou seja, um prazo menor do que duas semanas.

A partir da concretização da SAF e a compra de 70% das ações pela empresa norte-americana foi estruturada uma comunicação entre ela e o clube, com relação a busca de novos jogadores. Aliás, o grande questionamento que há é se todas os reforços precisam receber o aval da 777 Partners.

Até o momento, o Cruz-Maltino fechou a contratação de 13 atletas para a temporada e, de acordo com o “GE”, a maior parte delas passou pela avaliação da companhia norte-americana. Assim, a direção do clube de São Januário trata sobre negociações constantemente com o diretor esportivo, Johannes Spors, e o diretor geral, Juan Arciniegas.

O diretor esportivo do Vasco, Paulo Bracks, com o diretor esportivo da 777 Partners, Johannes Spors – Daniel Ramalho / CRVG

Especificamente sobre o episódio do volante Andrey, que é uma revelação do clube e sua venda ocorreu já sobre a administração da 777 Partners, foi necessária a autorização. Afinal, o clube não transferiu uma quantia que era de direito do estafe do atleta no prazo combinado.

Paulo Bracks convenceu os executivos da empresa e depois concordou com as exigências dos representantes do jogador. Além disso, o diretor esportivo da SAF, chegou a um acordo para parcelar a dívida com Andrey em três vezes.

Representantes da SAF com liberdade no processo de contratação do Vasco

O sócio-fundador da 777 Partners, Josh Wander, já havia destacado a liberdade de Paulo Bracks (diretor esportivo da SAF) e Luiz Mello (CEO da SAF) no processo de contratação, em sua visita em setembro do ano passado. Na oportunidade, o norte-americano foi questionado sobre a chance de contratar um técnico para substituir Emílio Faro, que estava temporariamente no cargo.

“Acho que o melhor que fazemos na 777 é contratar diretores muito competentes para tomar decisões. Tomamos a decisão de contratar o Luiz e o Paulo para tocar o negócio e o lado esportivo do Vasco. A nível local, nós damos poder aos gerentes dos clubes em quem colocamos fé para tomar essas decisões”, afirmou Josh.

Por outro lado, em tratativas que não impliquem altas cifras, o diretor esportivo da SAF tem autonomia para negociar e concretizá-las. Casos em que um dirigente definiu que a chance de erro é menor.

Prova disso foram as conversas com Lelê, atacante que estava emprestado ao Volta Redonda. Os detalhes da tratativa não foram informados a alta hierarquia da empresa norte-americana.

Dessa forma, o Cruz-Maltino tinha um acordo verbal para desembolsar R$ 500 mil pelo empréstimo até o final da temporada. No vínculo havia uma cláusula com opção de compra. Posteriormente, o Fluminense atravessou as conversas, apresentou uma proposta superior e fechou com o atacante.

Lelê comemora um dos seus 13 gols no Carioca pelo Volta Redonda – Divulgação

Com relação a Sasha, o clube de São Januário consultou a situação junto ao Atlético. A resposta do Galo era de que aceitaria vender o jogador por R$ 10 milhões, um valor classificado como fora da realidade pela 777 Partners para um atleta de 31 anos. Por isso, as negociações não evoluíram.

Diferença do clube associativo para a SAF

No atual cenário em que o Vasco se tornou uma sociedade anônima de futebol, estabeleceu-se um método interno para transações. Primeiramente, o atleta precisa ser pela aceitação do scout, comissão técnica e diretoria. Em seguida, o nome analisado passa a ser de conhecimento da empresa norte-americana.

A grande questão é que em algumas situações esse protocolo é duradouro. Mesmo assim, a direção cruz-maltina compreende que faz parte do conjunto de uma administração profissional. Nos tempos de clube associativo, em algumas situações, a definição se um jogador deveria ou não ser contratado dependia apenas da avaliação do presidente.

O clube de São Januário deve tentar fechar entre três a cinco novos atletas para qualificar seu elenco. Assim, as principais peças que a equipe carioca busca no mercado são um volante, um meio-campista de características criativas, um ponta e um centroavante. Outras chegadas vão ocorrer apenas se o Vasco optar por negociar alguma peça do grupo.

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Carlos Berbert

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