O Palmeiras encara o Boca Juniors nesta quinta-feira (5), às 21h30, no Allianz Parque, pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. Contudo, esta série começou na semana passada, após o empate sem gols, no duelo de ida, na Bombonera. Após a partida, a equipe argentina demonstrou preocupação em decidir uma vaga para a final da competição, no gramado sintético do Alviverde.

Desta forma, o Jogada10 conversou exclusivamente com Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, responsável pelo gramado do Allianz Parque. O empresário confirmou que a Fifa vem todo ano ao Brasil para testar e aprovar o sintético utilizado no estádio. Além disso, afirma que a grama do Allianz Parque é melhor que a dos campos na Argentina.

Boca Juniors reclamou do gramado sintético, antes de duelo contra o Boca Juniors – Foto: Staff Images

“A Soccer Grass, o que ela sempre se preocupou, desde que trouxe esse sistema para o Brasil, é entregar uma alta performance. Uma qualidade de jogo semelhante ao gramado natural. A Fifa testa o campo todo ano desde 2020 e vê se o gramado tem o padrão exigido por ela. A questão da preocupação deles (Boca Juniors), eu diria que não deveria ter preocupação nenhuma. A bola vai rolar igual um campo de gramado natural de qualidade, de forma perfeita. Não vai correr mais, nem menos, porque isso é testado pela Fifa. Não sou eu e nem a Soccer Grass que está dizendo. São os laboratórios da Fifa, que vem ao Brasil testar todo ano”, disse Alessandro, que prosseguiu.

“E mais: se esse laboratório for testar os campos de gramado natural, inclusive da Argentina, tenho certeza que não vai aprovar. Acredito que essa seja a preocupação, porque não tem essa dinâmica, em um campo que não funciona muito bem”, concluiu o empresário.

A preparação de sempre no Allianz para o jogo decisivo do ano

A polêmica começou antes do duelo de ida na Argentina. Ídolo do Boca Juniors e vice-presidente do clube, o ex-jogador Riquelme se mostrou preocupado por jogar no gramado do estádio do Palmeiras. Já após o embate, o goleiro titular da equipe Xeneize, Sérgio Romero, disse que sintético ”é para jogar hóquei”.

Alessandro garante que o campo será entregue como a Fifa pede em todos os jogos e garantiu que, se depender do gramado, o embate não terá nenhum risco. Pelo contrário, com muito mais segurança.

“Vamos preparar o campo como preparamos todos os jogos. Não existe diferença alguma. Existe atenções, verificações pra ver se esta tudo em ordem. Se o nível de composto, de termoplástico está em ordem. O campo é entregue da maneira que a Fifa vem testar. Tem que estar em perfeitas condições. Então tudo isso, antes do jogo, a Soccer Grass faz questão de realizar. São passados máquinas e niveladores deste sistema, onde possa garantir uma qualidade de jogo muito boa, sem risco e com total segurança”, finalizou Alessandro Oliveira.

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