Para não ser processado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por assédio sexual, o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, fez um acordo nesta sexta-feira (3) e terá de pagar R$ 100 mil para que o caso seja arquivado. O dirigente é acusado por duas ex-funcionárias da entidade. As informações são do site ‘GloboEsporte’.

Caboclo é denunciado por assédio moral contra diretor de informática da CBF

Os advogados de Caboclo recorreram a instrumento jurídico chamado Transação Penal , que somente pode ser evocado em casos que envolvam delitos considerados de menor potencial ofensivo. O valor será destinado a uma organização não governamental que combate à violência contra a mulher e a outra que cuida de animais em situação de abandono.

Rogério Caboclo foi acusado de assediar sexualmente e moralmente duas funcionárias da CBF – Lucas Figueiredo/CBF

Durante as investigações do Ministério Público, Rogério Caboclo estava proibido de se aproximar da sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e nem ter contato com as pessoas envolvidas no caso (quatro diretores, além das duas vítimas de assédio sexual).

Rogério Caboclo foi punido pela Comissão de Ética da CBF com 15 meses de suspensão por ‘conduta inapropriada’ no caso. Com isso, o dirigente pode voltar ao cargo em setembro de 2022 e cumprir seu mandato até o final, em abril de 2023. A pena ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Geral da CBF, formada pelos 27 presidentes de federações, que já se mostraram contra a punição aplicada e pedem o afastamento imediato de Caboclo.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários