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Antes invicto nos últimos três jogos e com 100% de aproveitamento, o Fluminense vê sua situação mudar completamente em uma semana. Afinal, perdeu para o Botafogo por 1 a 0 e chegou a duas rodadas sem vitória no Campeonato Carioca. O time das Laranjeiras até teve mais posse de bola na partida. Contudo, o relaxamento e a deficiência ofensiva voltaram a ser problemas.

Arthur e Martinelli tentam combinar jogada no clássico entre Fluminense e Botafogo – Marcelo Gonçalves / Fluminense

O Tricolor até foi um pouco melhor ao Glorioso na primeira etapa pela maior posse de bola, o que permaneceu durante todo o jogo. No entanto, foi uma vantagem ineficaz. Isso porque faltou ofensividade.

Aliás, o relaxamento do time é uma fraqueza recorrente, citada pelo técnico Fernando Diniz, no triunfo sobre o Madureira. No caso, uma passividade para buscar balançar a rede adversária. Jogadores acreditando que fariam o gol quando quisessem.

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Entrada de Keno melhora o Fluminense

Ainda assim, o volante Yago Felipe não teve boa atuação na primeira etapa e foi alvo de críticas da torcida. O comandante da equipe optou por colocar o atacante Keno em seu lugar já no intervalo. A mudança surtiu efeito, e o Fluminense voltou melhor no segundo tempo.

O camisa 25 passou a fazer infiltrações nas costas da defesa. Deste modo, suas movimentações surtiram efeito e, logo aos 10 minutos, sofreu pênalti. Calegari desperdiçou a cobrança, e a partir disso a partida mudou.

O Botafogo ganhou confiança, cresceu no jogo e soube aproveitar as chances. Assim, o volante Tchê Tchê fez ótimo lançamento aproveitando o espaço na marcação alta do Fluminense e deu assistência para Victor Sá marcar.

A equipe tricolor se mandou ao ataque para tentar empatar o jogo e mostrou fragilidade ao deixar espaços para o contra-ataque. De acordo com o site “Footstats’, o Fluminense deu sete chutes no gol, quatro saíram nos 45 minutos finais.

Levantamento das finalizações do Tricolor no jogo

1º tempo – três finalizações no gol, uma certa e duas erradas -> 33,3 % de aproveitamento

2º tempo – quatro finalizações no gol, três certas e uma errada ->75% de aproveitamento

Deficiência ofensiva

O ponto que mais chamou a atenção negativamente para o lado do Tricolor neste início de temporada é a falta de capacidade de repetir o grande volume de jogo característico da equipe em 2022. Assim como pela grande quantidade de chances criadas.

O Flu teve o segundo melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 63 gols. Atrás apenas do Palmeiras, que venceu o torneio. Além disso, o time não passou por muitas mudanças em relação ao elenco em 2023, como uma reformulação. A explicação levantada é o período ainda de pré-temporada.

Em cinco partidas no Estadual até aqui, apenas na estreia com o Resende o Tricolor conseguiu colocar em prática a característica de 2022.

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