O que valeu na vitória do Flamengo, 3 a 0 sobre o Bahia, foi o desejo do time carioca entrar em campo disposto a ganhar e não se desinteressar em ampliar o placar. Mas no frigir dos ovos, como era dito antigamente, foi mais um desses joguinhos sem importância que o Rubro-Negro é obrigado a cumprir até o fim do Brasileiro.

O que houve de notável no primeiro tempo foi o pênalti que Gabriel cobrou – e fez 1 a 0 – dez minutos depois que Conti pôs, segundo o VAR, a mão na bola. Quanto a ser prejudicado, os erros contra o Flamengo nos jogos anteriores são suficientes para mostrar como a geringonça é equivocada e bizarra. A propósito: ninguém é obrigado a ouvir Guto Ferreira falando sem parar.

No intervalo, sai Kenedy e entra Michael. Aos 12, Vitinho cruza e Michael faz 2 a 0. Aos 18, nova escaramuça para animar a festa. Rossi mandou a cotovelada em Diego, que tentou estrangular o atacante, e ambos ganharam o vermelho. Precisava de VAR? Restou ao Bahia promover substituições para evitar o pior. O Flamengo também tirou daqui e dali e até o Andreas Pereira fez gol. Imagine o que foi um jogo em que o Andreas Pereira marcou.

Na prática, no entanto, e eis o que interessa, o Flamengo tem três chances para conquistar a Libertadores, o que, nas circunstâncias atuais, é uma dádiva. Vamos a elas. A primeira: se Renato Gaúcho for demitido até o dia 27. A segunda: se Arrascaeta fizer uma partida esfuziante e Andreas Pereira não for a Montevidéu. A terceira: o fato de que no futebol tudo é possível. Caso contrário, o Palmeiras não deverá ter problema para liquidar ainda no primeiro tempo, o que deverá ocorrer, caso nada disso aconteça, e se der a lógica.

Tem sido duro suportar o Flamengo desde que Renato Gaúcho meteu um monte de reservas em um domingo de manhã contra o América Mineiro e começou a entregar o Brasileiro ao Atlético também Mineiro. Daqui até lá pode ser até que o Andreas Pereira – fenômeno que só o futebol pode produzir – volte a virar cracaço de bola.

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