Flamengo 5 x 1 Madureira. Talvez – não há como saber – Alfredo Sampaio tenha solicitado para seu time tocar a bola, buscando a igualdade de condições, dado que o Madureira procurou sair jogando desde a defesa. E entrou pelo cano. O Flamengo fez 4 a 0 no primeiro tempo. Gabriel cobrando pênalti – de Bruno Calixto em Bruno Henrique, aos 16 minutos, Gérson, em bela virada, aos 21, o artilheiro, de novo, aos 28, e de Diego, aos 43.
Pois é. O Flamengo entrou disposto a decidir, como já havia ocorrido contra o Bangu, derrotado por 3 a 0, semana passada. A diferença é que aproveitou as oportunidades que criou. E se o torcedor contar o gol de Gabriel mal anulado – o auxiliar que assinalou irregularidade no lance desconhece as regras – e conclusões que acabaram nas traves, além de outro pênalti de Bruno Calixto, que meteu as mãos na bola, a contagem teria ido além.
O único problema do Flamengo no primeiro tempo foi o posicionamento equivocado de William Arão, que deixa sempre uma brecha, agravado dificuldade que Isla mostrou para retornar dos avanços. O time tomou um gol assim, do Corinthians, no Maracanã, no fim do Brasileiro.
O Madureira fez substituições no intervalo, o que na prática não provocou mudanças, pois o Flamengo continuou criando chances. Mas conseguiu diminuir, com um gol de Luiz Paulo após escanteio, em falha coletiva do adversário, incluindo a indecisão de Diego Alves, que só assistiu. Mas, na realidade, o jogo seguiu seu curso, pois o Rubro-Negro não diminuiu o ritmo. Afinal, as férias foram longas. Arrascaeta, em lance individual, fez 5 a 1. Com meia hora, Rogério Ceni pôs três jogadores, Hugo Moura, Gomes e Rodrigo Muniz, normal em um jogo desses, deixando o time com dois centroavantes. Aí sim, a intensidade caiu. E ficou de bom tamanho.
A propósito, é preciso analisar um jogo de acordo com a possibilidade de cada equipe, e é evidente que o Flamengo é absolutamente superior ao Madureira, mas é fato que é obrigação dizer que o clube da Gávea confirmou o favoritismo desde que a bola rolou, tornando a partida fácil. Mas é obrigação afirmar também que o próximo adversário, o Palmeiras, está em outro patamar, e que Rogério Ceni terá que corrigir os erros da zaga e evitar que tantas oportunidades sejam perdidas, pois isso não pode ocorrer contra time grande.
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