Na realidade, não há muito para dizer da vitória do Flamengo, 2 a 0 em Guayaquil. De bom, é ressaltar que o clube carioca volta à decisão. A segunda em três anos. Ou o Palmeiras ganha o bi ou vira um autêntico freguês de caderno do Rubro-Negro. De ruim, teremos dois meses de times reservas no Brasileiro, e pior, suportar Renato Gaúcho até o fim de novembro, pois até lá ele não sairá. Continuará animando o auditório.

O Flamengo, em vantagem, deu muitos espaços ao Barcelona, que avançou em busca dos gols que precisava, e tomou um, de Bruno Henrique, aos 17 minutos. Diante da situação, o time local partiu definitivamente para cima, e ao contrário do previsto pelos equatorianos, e como ocorreu no Rio, voltou a perder um punhado de oportunidades, obrigando Diego Alves a praticar várias defesas espetaculares. O Flamengo, abusando do capricho, desperdiçou meia dúzia de contra-ataques.

No intervalo, já no desespero, Fabian Bustos lançou Damian Diaz, o craque da equipe, afastado desde o primeiro tempo no Maracanã, o que na prática de nada serviu, pois em jogada de extrema rapidez, o time carioca apanhou o adversário de calças curtas, e fez 2 a 0, após passe de Éverton Ribeiro para ele, Bruno Henrique, que marcou pela quarta vez no confronto. Eram 49 minutos. O gol pôs fim ao jogo.

Daí em diante, só as substituições. Foi interessante, no mínimo, para notar que Andreas Pereira estava em campo. Aliás, seria interessante dizer também ao narrador oficial que o Flamengo não obteve nove títulos desde 2019, mas 13, pois conquistou a Florida Cup, a Taça Rio de Janeiro naquele ano, e a Taça Guanabara em 2020 e em 2021, pois os outros, quando ganham, abrem generosas manchetes e colocam o pôster na parede.

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*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10

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