O time reserva do Flamengo jogou aquele feijão com arroz de sempre, mas como muitos adversários, como o América, são frágeis, não é que consegue ganhar? Hoje foi 2 a 1, em uma das piores partidas do Brasileiro.

Os titulares, “preservados”, que não suportaram 70 minutos na final da Copa do Brasil, ficarão ainda mais cansados, o suficiente para pedir substituição no intervalo diante do Athletico -PR, na decisão da Libertadores.

Flamengo, com reservas, vence América-MG  em jogo insosso – Marcelo Cortes / Flamengo

O Flamengo foi ligeiramente superior no começo, cercando a área do adversário, e abriu o placar aos 11 minutos. Marinho cobrou escanteio e Matheus França cabeceou, na pequena área: 1 a 0. Aos 12, a bola bateu no braço de Wellington Paulista e sobrou para Everaldo, que empatou: 1 a 1. Contra o Flamengo vale tudo. O time de Minas tentou aproveitar o momento, relaxou atrás, e o carioca ampliou aos 23, em jogada individual de Éverton Cebolinha, com um chute cruzado à esquerda do goleiro. As duas equipes, na prática, revezavam-se em busca do resultado, e ambos criavam, com freqüência, oportunidades para marcar mais gols, tantos os espaços. Mas como o nível, com raras exceções, é sofrível, não acertavam o alvo. Três bolas nas redes em 50 minutos é festa em um jogo desses.

Flamengo e o segundo tempo de tédio

O América voltou para o segundo tempo com três modificações, o que deixou claro que Vágner Mancini não estava satisfeito, e percebeu que poderia explorar a mediocridade do rival. E apesar das limitações, procurou fazê-lo, enquanto o Flamengo, recuado – seria uma estratégia? – tentava os contra-ataques, errando quase todos, porque faltava técnica ou havia individualidade excessiva, o que permitia desarmes com facilidade.

Mas o time local não suportou o ritmo, transformando a partida em um tédio absurdo, pois se o Rubro-Negro não tinha capacidade para ampliar, o América tampouco, para empatar. Aos 26, saiu Everaldo, cuja única alegria na vida é fazer gols – eventualmente inúteis – no Flamengo, e entrou Aloísio, o Boi Bandido, para fazer do jogo, quem sabe, um curral de emoções. Ele fez grande esforço para tal. Aos 31, mandou tremenda cotovelada no rosto de Matheusinho, e continuou em campo. Aos 34, o Boi marcou, mas havia posição irregular.

A propósito, os treinadores vez por outra notam os bocejos dos torcedores, e Dorival Júnior, a exemplo do colega, também procurar alegrar o público, lançando Mateusão, espécie de Édson Trombada do século 21. Aos 43, Marinho, sem marcação, mandou a bola em Guayaquil. E a coisa ficou assim.

Fla de Mateusão e Matheuzinho vence o América de Boi Bandido.

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