O Flamengo marcou duas vezes, de virada, o Fluminense, uma. Por isso, o time da Gávea venceu. Além disso, foi o dia, positivo, de Hugo Souza. Na realidade, qualquer um deles poderia ganhar. Ou perder. Um empate não seria absurdo. Pelo contrário. Enfim, o Flamengo derrotou o Fluminense. Um alívio para quem sofria na tabela. Detalhe: o Fluminense continua no Brasileiro, pois fez excelente partida. Futebol é isso. Fla-Flu também.

Enfim, o Flamengo derrotou o Fluminense. Um alívio para quem sofria na tabela –  Alexandre Vidal / Flamengo

O Fluminense jogou muito mais na primeira meia hora por uma razão óbvia: tinha liberdade para sair jogando. E assim o fez, abusando da troca de passes, explorando os espaços, e de tal forma que aos 10 minutos já vencia por 1 a 0, gol de German Cano, cabeceando livre na pequena área. A partir dos 30 minutos, o Flamengo, que não desfrutava as deficiências de Yago Felipe como lateral, passou a pressionar no campo adversário, e rapidamente obteve o empate, com Andreas Pereira, apanhando sobra da retaguarda tricolor.

O Fluminense, na prática, não sentiu o empate, e o Rubro-Negro não aproveitou o momento. O jogo ficou equilibrado, com uma boa oportunidade para cada lado, e o resultado acabou sendo lógico, pelo bom futebol do time das Laranjeiras, enquanto tinha a vantagem, e a reação em tempo do Flamengo, que deixou tudo aberto para a etapa derradeira.

E foi assim que o jogo recomeçou. Tudo igual. Lá e cá. Até que aos 11, Andreas Pereira tabelou com Gabriel, que recebeu e bateu: 2 a 1. E como ocorreu na primeira etapa, o Fluminense não ficou assustado, e o time da Gávea não soube forçar, mantendo o equilíbrio que não dá chance para arriscar um vencedor. Aos 19, Fernando Diniz trocou jogadores, para ampliar o poder ofensivo do time. E Paulo Souza tirou Arrascaeta para lançar outro centroavante. Aos 24, Matheus Martins entrou livre e Hugo Souza praticou defesa espetacular. Aos 27, Luiz Henrique cabeceia à esquerda e o goleiro faz nova e ótima intervenção. Um empate tricolor, naquele momento, já põe justiça no placar. E outro gol do Flamengo, que não acerta os contra-ataques, liquida a partida. A partir dos 33, um pacotão de mudanças nas duas equipes, que joga o Tricolor definitivamente para frente, e torna o Rubro-Negro um adversário covarde, plantado atrás.

O Flamengo, na prática, só sonha com o fim da partida. Aos 96, Hugo Souza, redenção do dia, manda para escanteio a pancada de Matheus Martins. Aos 97, ele, o goleiro, mais uma defesaça, na testada de John Kennedy. Dallas fica logo ali. E os três pontos na tabela, para o Rubro-Negro, também.

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