Roberto Assaf

Flamengo sofre com o Palestino

O Flamengo terá problemas na altitude, dia 24, não só pelos 3.600 metros, mas porque o Bolivar raras vezes joga mal em casa. E a coisa vai além, pois o Rubro-Negro conseguiu nesta quarta-feira (10/4) o impossível. Afinal, apesar da vitória para lá de econômica de 2 a 0: fazer a torcida sofrer diante do Palestino. A propósito, domingo passado, na decisão do Estadual, o time havia realizado uma atuação sem graça, mas a vantagem, que era grande, tratou de esconder.

Léo Ortiz celebra o gol que marcou logo na estreia com a camisa do Flamengo – Foto: Divulgação/Flamengo

Dominar o jogo e criar oportunidades era o óbvio. Logo, a obrigação era a de marcar gols. Pois o Flamengo, no tempo inicial, só fez um. E ainda foi ameaçado. Pelo menos uma vez, o que é um absurdo, tal a fragilidade do adversário. Como é habitual, o time abusou do preciosismo, e o resultado surgiu graças a uma única jogada objetiva, de Pedro, que marcou de cabeça, aos 21 minutos. Não há mais a comentar sobre o primeiro tempo.

Flamengo consegue piorar no segundo tempo

E por incrível que pareça, o Flamengo voltou para a etapa derradeira praticando um futebol medíocre, oferecendo espaços ao Palestino, que começou a apostar no jogo ofensivo, deixando de empatar em duas ocasiões. A irritação era total. A questão: o time vai continuar mal, sem marcar gols, e ainda sendo ameaçado? Sim, o 1 a 0 passa a ser uma dádiva, o que é inacreditável levando-se em conta – de um lado, o nível da equipe chilena, e do outro, tudo que o Flamengo representa hoje, incluindo estrutura e muito dinheiro.

Pois Tite efetuou um punhado de substituições que só fizeram confundir ainda mais. O que Allan e Vitor Hugo acrescentam? O fato é que aos 39, Lorran cobrou escanteio e Léo Ortiz escorou de primeira: 2 a 0. Alívio geral. Em resumo, o Flamengo somou três pontos, mas jogou no lixo a chance de construir um belo saldo, que pode decidir a vaga e até o primeiro lugar geral, que ainda é possível, na teoria, embora na prática o time não esteja jogando nada.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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