Foi suado, sofrido, chorado. O placar de 1 a 0 – gol de Nenê, de pênalti – que Nelson Rodrigues condicionou ao ‘timinho’ do Flu dos anos 1950, quando levantava títulos precisando tão somente do placar mínimo. Contra o Bahia, o Fluminense dominou as ações, perdeu muitas chances de marcar e saiu do gramado do Maracanã com os três pontos e a quinta colocação no Campeonato Brasileiro, dentro da zona de classificação para a Libertadores. O time de Odair Hellman mostra sinais de amadurecimento. São 10 pontos conquistados nos últimos 12 disputados. Já o Bahia, com 15 pontos, segue sua campanha irregular.
O Fluminense comandou as ações da jogada por toda primeira etapa. Mas sofria com a criação no meio de campo, pois não contava com o uruguaio Michel Araújo, vetado por causa de dores musculares. O time fazia a bola rodar vagarosamente, voltando até mesmo para os zagueiros. Os laterais eram pouco acionados. Mesmo assim foi o Flu que levou mais perigo. Aos 28, Fred arrumou para Nenê chutar de primeira e obrigar Douglas a fazer difícil defesa. Aos 43, a jogada mais polêmica: um defensor do Bahia desviou a bola com a mão e o árbitro mandou o jogo seguir. Nem sequer o VAR entrou em ação no lance, o que irritou o técnico Odair Hellman.
Segundo tempo
Na etapa final o panorama não se alterou e tão logo o Fluminense teve uma chance com Pacheco, que invadiu a área e soltou uma bomba na trave, aos 6. O Fluminense mais uma vez mantinha a posse de bola mas não conseguia ter força na hora da finalização. Aos 23, o lance capital, Nenê foi empurrado por Gregore mas o VAR demorou a entrar em ação. Depois de rever a jogada por mais de um minuto, o árbitro deu pênalti. Nenê, aos 26, bateu e abriu o placar no Maracanã. A partir de então o jogo ficou mais aberto, pois o Bahia se soltou para o ataque e o Fluminense aproveitava os espaços. Mas ambos os times continuaram falhando muito na hora da finalização.
FLUMINENSE 1 x 0 BAHIA
Fluminense: Muriel, Igor Julião, Nino, Digão e Danilo Barcelos; Hudson, Dodi, Yago Felipe (Luccas Claro 51/2º)e Nenê (Luiz Henrique 40/2º); Fernando Pacheco (Caio Paulista 31/2º) e Fred (Felipe Cardoso 31/2º).
Técnico: Odair Hellmann.
Bahia: Douglas, Ernando (Nino Paraíba 35/2º), Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Elias, Daniel (Marco Antônio 20/2º) e Rossi (Fessin 31/2º); Gilberto (Saldanha 20/2º) e Clayson (Élber 31/2º).
Técnico: Mano Menezes.
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: José Mendonça da Silva Júnior (PR)
Gol: Nenê (pênalti), 26/2º
Cartões amarelos: Danilo Barcelos, Digão (FLU), Daniel, Lucas Fonseca, Marco Antônio, Mano Menezes (BAH)
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