Já dizia o poeta Vinicius de Moraes:
“Se todos fossem no mundo iguais a você …Existiria verdade, verdade que ninguém vê”
No artigo atleticano desta semana, recorto o espaço para homenagear e homologar o respeito pelo ótimo Fred Ribeiro. O  jornalista e setorista do Atlético que foi desligado da sua empresa, a Globo, na tarde da segunda-feira (9/10).
Não há aqui nenhum questionamento sobre a decisão da empresa. Até porque todas as instituições têm opções e os fins de ciclos são inerentes aos processos do mercado de trabalho. Enfim, acontece em todos os ramos da vida.

Nesse humilde espaço, apenas retratamos, em nome do ótimo jornalismo praticado. Uma figura que se tornou referência, que representou Minas Gerais na cobertura do Atlético em todas as redações pelas quais passou. Mesmo sendo ainda um garoto com sonhos de trinta e poucos anos …
Fábio Júnior já dizia: “eu não abro mão, nem por você nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos, quero saber bem mais que os meus 30 e poucos anos (adaptação da idade)”.
Fred trabalha sem agredir, sem querer desmentir, sem ferir a honra de ninguém. Mas apenas prestando seu trabalho com excelência. Fredim, como é chamado habitualmente pelos amigos, sempre apurou em todas as pontas, sempre buscou a notícia, corrigiu rotas, sempre creditou os colegas e nunca fez do barulho sua vocação.
Fredim não vai durar quinze dias no ostracismo, assim esperamos, mas não tem aqui um colega corporativista postando algo infundado. Ribeiro terá nesse post apenas o retrato da sua colheita honesta por um prisma de alguém que nem frequentou as resenhas de bar. Mas que se inspira na sua nobre conduta, na prática ética do jornalismo tão famigerado e que “debulha” os conteúdos ricos de vossa autoria.
Outros amigos farão muito melhor que uma crônica em sua homenagem – Abrirão as portas que seu talento e retidão já escancararam -. A Massa do Galo seguirá consciente lendo o isento e completo material de Fredim, onde quer que a “referência” for. Minas Gerais e o jornalismo do Brasil precisam demais desses “Freds”. Multipliquem-se os Fredinhos em abundância, sem querer perder a essência de reportar os fatos com fidelidade, sem duvidar da inteligência do leitor.
O “jornalismo do Fred” não tem tem vacilo nem engano, já dizia outro poeta, um tal de Lulu Santos. O atleticano que te lê te deseja bem. O rival cruzeirense que já leu seu conteúdo te respeita. Fredim seguirá honrando o nome de Minas e com a liberdade ainda que tardia.
Por: Betinho Marques

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