Presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo pode ter sua situação ainda mais complicada, mas fora da entidade. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) já tomou o depoimento da funcionária que acusa o dirigente de assédio sexual e moral. Os relatos da vítima prestados à Comissão de Ética da CBF foram anexados ao depoimento. Na esfera cível, Caboclo só poderá ser julgado por assédio sexual, já que o Código Civil não reconhece assédio moral como crime. Caso a Justiça aceite a denúncia do MP, Rogério Caboclo será tratado como réu.

Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF após escândalo envolvendo funcionária – Lucas Figueiredo/CBF

A promotoria do MP-RJ ainda vai colher os depoimentos de outros funcionários da CBF, inclusive alguns membros da diretoria. Ainda não há prazo para a convocatória e nem para o fim da coleta de depoimentos.

Na semana passada, o Comitê de Ética da CBF rejeitou um recurso da defesa de Caboclo para que ele retomasse o cargo e ainda por cima ampliou em mais 60 dias seu afastamento. Antônio Carlos Nunes, presidente interino da entidade, tem dois meses para convocar novas eleições. Só podem concorrer ao cargo os oito vice-presidentes.

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