Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil explicou, nesta segunda-feira (23), os motivos para vetar novamente o o ingresso do público nos estádios da capital mineira. Em entrevista coletiva, o alcaide afirmou que a cidade não passou no teste nas duas partidas com portões abertos, ambas realizadas no Mineirão: Atlético-MG x River Plate (ARG), pela Libertadores, e Cruzeiro x Confiança, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Kalil assume a responsabilidade de ter iniciado o movimento para o retorno da torcida, mas lembra que, nos dois jogos, os protocolos contra a Covid-19 não foram respeitados. Decepcionado, ele classifica as aglomerações, as pessoas transitando sem máscaras e a lotação do Mineirão acima do previsto como “um escândalo nacional”.
“Foi uma iniciativa de Alexandre Kalil, que pediu ao Comitê de Enfrentamento para dar uma oportunidade para sabermos se dava pra voltar o futebol. Nenhum dirigente de nenhum clube de Belo Horizonte esteve – via ofício, via pessoalmente, via telefonema -, pedindo torcida de futebol. As torcidas e a população têm de saber que nós abrimos o futebol unilateralmente. Decidimos que o futebol merecia uma chance, chamamos os clubes para colocar os protocolos, que infelizmente, não foram respeitados. Não vamos voltar, porque todo mundo assistiu, o Brasil todo assistiu, foi matéria nacional, foi colocado como um verdadeiro escândalo nacional”, justificou Kalil.
O prefeito ainda esclareceu que a decisão não é definitiva.
No domingo (22), a Prefeitura de Belo Horizonte já havia divulgado um comunicado no qual informava o cancelamento da reunião com os clubes e o veto à presença de público nos estádios.
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