Todo jogador tem o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira. E quem já teve essa oportunidade tem o desejo de retornar. Esse é o cenário de Paulo Henrique Ganso, jogador do Fluminense. Aliás, com Fernando Diniz no comando técnico da Canarinho, alinhado com o seu trabalho no time carioca, o meia tricolor sabe que pode ter uma nova chance, já que Diniz o conhece e sabe como utilizá-lo em campo.
“Sim, com certeza. Se ele quiser me chamar, estou aí. Se não me chamar também, vai sair do Fluminense: “Olha, pode tirar o Diniz” (risos). Mas, brincadeira à parte, óbvio, agora com certeza tem uma esperança muito grande. A gente já se conhece muito bem, sabe a forma de jogar, o que tem que fazer dentro de campo, como tem que orientar a equipe dentro de campo”, disse Ganso, em entrevista ao podcast Denílson Show.
“Eu só preciso estar bem fisicamente, é o que eu falo: bem fisicamente e jogando no Fluminense, certamente vou ter uma oportunidade. E jogar com caras assim na Seleção, pô, os atacantes ali (risos)”, completou o meia.
Aliás, após ter grandes atuações pelo Fluminense na temporada de 2022, Ganso viveu a expectativa de ser convocado para a Copa do Mundo do Qatar. Assim, agora é focar nos desafios do Tricolor das Laranjeiras para, quem sabe, disputar o Mundial de 2026.
“É mais um desafio daquele que me instigou a melhorar, cuidar mais de mim… Pretensão agora vai ser cada vez me cuidar melhor ainda do que já me cuido para poder, quem sabe, estar numa Copa”, resumiu o jogador.
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Fernando Diniz no Fluminense e na Seleção Brasileira
Os torcedores do Fluminense, em sua maioria, não gostaram da ideia de Fernando Diniz dividir a sua atenção entre o clube e a Seleção. No entanto, para Ganso, que torce pelo sucesso do treinador nos dois caminhos, Diniz conseguirá conciliar os dois trabalhos. Além disso, garante que o treinador tem tudo para dar certo na Canarinho ainda mais com grandes jogadores à disposição.
“Eu torço para que ele continue. Se der certo ele no Flu e na Seleção, que continue assim nos dois. Pô, ele não pode sair do Flu, não (risos). Tem um detalhe importante: na Seleção tem poucos jogos. Ele ia estar mais viajando, olhando outros campeonatos, do que no dia a dia. Assim, esse é um detalhe que ele sente falta, pode levar em consideração. Ele gosta do dia a dia, do treinamento, e na Seleção não tem isso, vai ter poucos dias lá com o time”, explicou Ganso.
“Potencial é gigantesco. Tem tudo para dar certo na Seleção, ainda mais com os jogadores que a gente tem, a safra muito boa. Se ele conseguir colocar as ideias que tem de futebol, tem tudo para resgatar o que a gente sempre quis ver na Seleção: jogar de tabela, movimentos de ataque que a gente sempre assistia, aquela criatividade, coisas bonitas… Não que não via, óbvio que teve muito resultado com o Tite, se falar de números. Mas era uma Seleção mais posicional, cada um no seu canto. O Fernando (Diniz) deve resgatar isso, esse futebol moleque de rua. Se deixar trabalhar, ele vai. Tenho certeza que esses caras da Seleção, o Ney, o Vinícius , que vão estar lá, eles vão gostar bastante. Pode ver pelo Marcelo, que está adorando, adorando. A forma de jogar é muito boa”, complementou.
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