Está chegando a hora da grande final da Uefa Champions League 2022/23. Neste sábado, Manchester City e Inter de Milão se enfrentam em Istambul, na Turquia, para o capítulo final do principal torneio de clubes do mundo. Favoritos, os ingleses tentam o título inédito e contam com um nome vencedor no torneio: Pep Guardiola.
Duas vezes campeão da Liga dos Campeões como treinador, o catalão está a uma vitória de voltar a erguer a Orelhuda e colocar ainda mais seu nome na história da competição continental. Para isso, porém, Guardiola está evitando o que os ingleses chamam de “overthinking”, algo como “pensar demais” na tradução livre para o português.
QUEDAS TRAUMÁTICAS
Mas por qual motivo Guardiola não quer pensar muito? A resposta vem de anos anteriores, quando não conseguiu ser campeão mesmo com expectativa de título.
Em 2020, por exemplo, em meio à Covid-19, a fase final da Champions League foi disputada numa bolha em Lisboa, e o Manchester City acabou eliminado nas quartas de final para o Lyon. Na ocasião, as convicções de Guardiola o traíram quando o treinador resolveu mudar o esquema de jogo para espelhar o estilo adotado pela equipe francesa. Com um esquema tático de três zagueiros, que raramente havia sido utilizado até então, o Manchester City não se encontrou em campo e perdeu por 3 a 1. Quando Guardiola tentou voltar para o que estava dando certo, já era tarde demais.
Um ano depois, na primeira vez que os Cityzens chegaram a uma final pela primeira vez, Guardiola também “aprontou”. Na decisão diante do Chelsea, o treinador optou por mudar a equipe sacando um volante para a entrada de mais um atacante. O resultado? Time mais exposto e troféu para os londrinos.
APRENDIZAGEM COM OS ERROS
Antes do duelo contra o Real Madrid, em entrevista coletiva, Guardiola afirmou que estava evitando o “overthinking” para seguir com o que estava funcionando. Trazendo para o dicionário brasileiro do futebol, Pep quis dizer que “em time que está ganhando não se mexe”.
Deste modo, o City tem todo o elenco à disposição e apenas uma única dúvida, que não muda a estrutura do time: Aké ou Akanji na defesa. Assim, a expectativa é que Guardiola mande a campo o que tem de melhor e vem dando certo: Ederson; Walker, Rúben Dias e Akanki (Aké); Stones e Rodri; Bernardo Silva, De Bruyne, Gündogan e Grealish; Haaland.
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