O Vasco iniciou sua campanha no Carioca sem inspiração coletiva na criação de jogadas. Mas, também, com reclamações das decisões da arbitragem. Em cinco partidas até aqui no torneio, o clube alega que houve erros de equipe que comanda o jogo em três. No caso, a estreia com vitória por 2 a 0 sobre o Boavista, o empate por 2 a 2 com o Bangu e a derrota por 2 a 0 para o Nova Iguaçu.

Estes dois últimos compromissos, aliás, ocorreram de forma consecutiva. O revés para o Laranjão da Baixada, nesta quarta (31), foi marcado por reinvindicações do Cruz-Maltino em lances com o atacante Rossi. Aos 25 minutos da primeira etapa, o jogador do Gigante da Colina, foi atingido na canela pelo lateral-direito Cayo Tenório com as travas.

Lance em que Cayo Tenório, do Nova Iguaçu, cometeu falta ao cravar as travas da chuteira na perna de Rossi, do Vasco – Reprodução

Naquele momento, o atleta do Nova Iguaçu já possuía o cartão amarelo e deveria ser expulso direto. No lance, inclusive, o árbitro João Marcos Gonçalves não assinalou falta e mandou o jogo seguir. Durante a parada técnica, Rossi mostrou sua perna que estava sangrando.

Já no segundo tempo, o Gigante da Colina reclama de uma chegada forte de Gabriel Pinheiro, novamente em Rossi. O atacante do Vasco levou uma tesoura quase na linha de fundo pelo lado direito, jogada que prendeu a sua perna no gramado e ficou se contorcendo de dor. Em seguida, precisou deixar o campo e Vegetti o substituiu. A Ferj se antecipou a um posicionamento do Cruz-Maltino e comunicou em suas redes sociais o afastamento do juiz Marcelo Gonçalves por ‘falhas gritantes.

Indignações do Vasco no duelo com o Bangu

Já no empate com o Bangu por 2 a 2, os comandados de Ramón Díaz passaram por situação semelhante. Na oportunidade, o Gigante da Colina foi prejudicado por erros de arbitragem do árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano, que também recebeu punição de afastamento e passará por período de reciclagem.

Árbitro Tarcizo Pinheiro Machado, o qual a Ferj afastou das atividades, após sequência de erros no empate entre Vasco e Bangu – Vitor Costa/FutRio

A diretoria do Vasco e a comissão técnica reclamaram de expulsão de Jair logo aos quatro minutos de partida. Bem como da falta de critério do juiz em dois lances com jogadores do Alvirrubro, que deveriam receber também o cartão vermelho direto. Aos 44 minutos do primeiro tempo, Gabriel Canela chegou atrasado em Erick Marcus e acertou seu pé. Na ocasião, Tarcizo apresentou apenas o cartão amarelo para Canela.

Posteriormente, aos 52 minutos da segunda etapa, Walney se envolveu em dividida com Zé Gabriel, do Vasco, na entrada da área. Na jogada, o atleta do Bangu deu carrinho para tentar desarmar o adversário, mas foi com a perna alta e cometeu falta ao fincar as travas na canela do jogador do Cruz-Maltino. O juiz só advertiu com o cartão amarelo. Três minutos depois, o árbitro assinalou pênalti questionável marcado em lance envolvendo Medel. O defensor chileno fez carga nas costas de Gabryel Freitas, que caiu dentro da área.

Indignação por agressão

Enquanto isso, no triunfo sobre o Boavista, o zagueiro argentino Capasso recebeu uma cotovelada na parte de trás da cabeça, que causou um sangramento. O atacante do Verdão de Saquarema, Matheus Lucas, tentou se livrar da marcação do defensor, mas sem sucesso, e agrediu o adversário.

O zagueiro do Vasco, Capasso, com o rosto sangrando após sofrer cotovelada – Reprodução

O juiz da partida, Wagner do Nascimento Magalhães, nem sequer apresentou o cartão amarelo ou registrou o episódio na súmula. Assim, o Vasco entregou uma notícia infração com o objetivo de solicitar a punição do agressor, o atacante Matheus Lucas. O atleta passará por julgamento, nesta sexta-feira (02), pela 4ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro.

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