O atacante Taison foi o principal destaque na vitória do Internacional sobre o Grêmio, por 1 a 0, no sábado (06/11), na Arena Beira-Rio (RS). O experiente jogador, que marcou o gol do triunfo, em entrevista nesta segunda-feira (08/11), ao programa Seleção Sportv, falou da importância do resultado diante dos insucessos recentes no Gre-Nal.

Taison em ação no Gre-Nal, marcado por Thiago Santos, do Grêmio – Photo by Silvio Avila/Getty Images

“É um peso que tiramos das costas. Estamos bem felizes agora. Foi o meu segundo Gre-Nal depois de volta. No primeiro, empatamos. Os meus companheiros que estavam aqui sofreram muito nos Gre-Nais, passaram por jogos difíceis. Alguns até deixaram de levar o filho na escola por contra da pressão. A semana do clássico foi muito difícil de trabalhar. Queríamos jogar logo para dar alegria ao nosso torcedor”, destacou o jogador, que depois de tanto tempo atuando na Europa, acumula bom retrospecto contra o rival. Em 13 clássicos disputados, Taison soma oito vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.

A partida terminou em confusão, após os jogadores do Inter provocarem os gremistas com caixões – Photo by Silvio Avila/Getty Images

Sobre a confusão ao término do jogo com os gremistas, após os companheiros usarem cartaz com caixões dos tricolores que estão na zona do rebaixamento do Brasileirão, Taison justificou a provocação.

“O Patrick estava engasgado. Quando o Grêmio ganhou o Gauchão, alguns jogadores zoaram bastante. O Grêmio fez um minuto de silêncio dentro do Beira-Rio. O Inter (quando perdia) entrava no vestiário e ia embora. O Inter ganhou o último clássico no Beira-Rio, pelo Brasileirão, e não zoou”, afirmou.

Taison falou ainda sobre as projeções do Colorado, visando à continuidade do Campeonato Brasileiro, de olho em uma vaga na próxima Copa Libertadores.

“Quando eu cheguei, falei que o grupo do Inter era muito forte, mas é curto. Temos grandes jogadores e os meninos que estão surgindo. Eu falo que para disputar títulos tem de ter um grupo muito forte. Tem o Flamengo, o Palmeiras, o Atlético. Fazemos partidas de igual para igual, mas nem sempre todos estarão em um dia inspirado. Isso atrapalha o decorrer do campeonato. São muitos  jogos, muitas competições. Tem o risco de se lesionar. Para o ano que vem, temos de contratar jogadores. Nosso grupo é bom, mas para campeonatos longos, como Libertadores e Brasileirão, temos de ter um plantel mais cheio de jogadores”, finalizou.

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