Logo após a vitória nos 1.000 metros de canoagem, conquistando o ouro olímpico, Isaquias Queiroz foi abraçado efusivamente pela equipe. Cansado após o grande esforço exigido pela prova, ele irradiava alegria e sensação de dever cumprido. Após receber a medalha, ele estava exultante e não esqueceu o clube que defende, o Flamengo.

“Nação Rubro-Negra, o ouro é nosso, estou levando para casa representando o Flamengo!”, disse ao SporTV.

Isaquias Queiroz celebra a a vitória na final dos 1.000m  –  Luis ACOSTA / AFP

Brincando muito, ele disse que viveu uma situação diferente por ganhar uma medalha de ouro e deixar o Brasil feliz. E que as conquistas anteriores dos atletas brasileiros o motivaram ainda mais.

“Vi a Rebeca no salto, a Ana na natação, o Ítalo no surfe, e pensava: ‘Cara, eu queria esse pódio’. Fui atrás e ganhei”.

Veja aqui todas as medalhas olímpicas já conquistadas por atletas do Flamengo.

Ele revelou outro motivo de alívio:

“Agora posso casar e tirar minhas férias, mais tranquilo. Não ia ser triste se eu não levasse medalha, agora vou sossegado”, disse, com bom humor.

Após a prova

Logo após chegar em primeiro lugar, antes da premiação, Isaquias falou sobre a sensação de ter alcançado um feito tão incrível e tão desejado.

“Eu tô meio aéreo ainda! Tô tão Feliz! Tô mais feliz ainda por deixar vocês (brasileiros) felizes. Eu prometi para vocês essa medalha. Fui atrás”.

Queiroz dedicou a medalha também ao seu antigo mentor Jesús Morlán, que morreu em 2019, e ao treinador Lauro de Souza Júnior, o Pinda, sucessor de Morlán e que acompanhou cada passo de Queiroz rumo à vitória em Tóquio.  O canoísta lembrou, com descontração, que um pouco antes da prova ficou preocupado…

“Eu falei: cadê o vento, que o vento sumiu!? E bem na largada começou o vento. O chinês estava apertando ali, mas eu sabia que era capaz”.

O atleta baiano também valorizou o apoio da família – inclusive da mãe, que vem fazendo tratamento de saúde, e da irmã Mara, que está fazendo aniversário. Isaquias se referiu, ainda, à torcida brasileira, “que passou por muitos desafios, com perda de familiares com Covid”.

“Então eu dedico também a cada pessoa que perdeu um ente querido na pandemia”.

Após subir ao pódio e receber a medalha de ouro, ele voltou a falar sobre a emoção do momento. Disse que fechou os olhos na hora da premiação porque “passou um filme” de sua vida.

“Um pedacinho de metal tão importante para nós, atletas. É a consagração de um trabalho. É muito gratificante representar o Brasil”.

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