Os sucessivos atos de violência que transformaram áreas da França em praças de guerra, nos últimos dias, motivaram a manifestação de jogadores de futebol nas redes sociais. Um deles é Mbappé. Dessa forma, o craque francês do PSG publicou um longo texto em que alerta sobre o perigo da “ira popular”. Ele também destaca que o ambiente turbulento gera um “processo de destruição” nos bairros.

Mbappé se manifestou contra a violência nas ruas da França e pediu paz – Reprodução rede social

Morte de árabe desencadeou onda de violência

Os protestos nas ruas da França começaram na terça-feira (27/6) após a morte de Nahel, um adolescente árabe de 17 anos, baleado por policiais. Assim, a alegação foi de que ele desobedeceu as ordens numa blitz.  O caso ocorreu na cidade de Nanterre, a 11 km de Paris. Nahel era filho único, trabalhava como entregador de comida e jogava rúgbi. Além disso, ele fazia curso, em Suresnes, com o objetivo de se tornar eletricista. Sua mãe reclamou de preconceito: “O policial viu a cara de um árabe e atirou”.

Protestos contra a polícia se tornaram violentos, com saques, incêndios e vandalismos em várias partes da França – Foto: Reprodução

Protestos violentos se espalham pela França

Além da cidade natal do rapaz, outros municípios franceses se uniram em manifestações contra a violência policial. Entretanto, os protestos acabaram também sendo violentos, com ataques a estabelecimentos, vandalismos, incêndios e roubos. Dessa forma, mais de mil pessoas foram presas e dezenas de policiais ficaram feridos.

Além de Mbappé, o zagueiro francês Benjamin Pavard, que hoje defende o Bayern de Munique, na Alemanha, o meio-campista Tchouaméni, do Real Madrid, e o lateral Koundé, do Barcelona, ambos na Espanha, também se manifestaram, pedindo paz.

Mbappé PSG
Preocupado com onda de violência na França, Mbappé pediu que a truculência dê lugar à reconstrução – Divulgação/PSG

Mbappé pede paz e diálogo

Na rede social, Mbappé encerrou seu texto dizendo:  “Existem maneiras pacíficas e construtivas de expressão, devemos gastar energias nisso. O tempo da violência deve acabar e dar lugar ao luto, ao diálogo e à reconstrução”.

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