John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, participou da live pós-jogo do “Canal do TF”. Em sua residência, na Flórida (EUA), o norte-americano abordou a possibilidade de o clube perder o técnico Luís Castro para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Embora feliz com a vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, que ampliou a liderança alvinegra, Textor mudou o tom e adotou a seriedade quando admitiu a proposta árabe.

Além disso, revelou que ambos fizeram um acordo para não discutir esse assunto até a partida deste domingo, em São Paulo. O empresário não deu garantias e mencionou a difícil decisão que Castro inegavelmente terá que tomar em breve.

Castro pode ter comandado o Botafogo pela última vez – Vítor Silva/Botafogo

“Conversei com ele e combinamos que não falaríamos sobre isso até esse jogo. Ele recebeu uma proposta, as pessoas na Arábia Saudita estão tentando influenciar o mundo do futebol com dinheiro, é extremamente tentador. É uma decisão complicada. Ele ama esse clube, sei que ele deseja ficar. As pessoas pensam que discutimos isso o tempo todo, mas apenas falamos sobre futebol. Ele me falou sobre o amor que tem por esse time, pelo vestiário. Eu sei que, no jornalismo, é necessário abordar esse assunto constantemente. Vamos ver. Ele concordou comigo em não dizer nada sobre isso até o jogo de hoje”, disse.

Em seguida, comentou sobre o apetite da Arábia Saudita no futebol.

“Os sauditas estão buscando tudo. Eles estão tentando contratar o meu melhor jogador do Lyon, o meu melhor jogador do Crystal Palace, os melhores jogadores e o meu treinador do Botafogo. Eles têm uma estratégia de adquirir tudo. Vamos ver o que acontecerá não apenas com o Botafogo, mas também com o mundo do futebol. É um momento bastante peculiar”, acrescentou.

Castro desconversa

Na coletiva de imprensa após a vitória sobre o Palmeiras, Luís Castro mais uma vez evitou responder sobre a proposta formalizada pelos sauditas no fim da semana. O treinador alvinegro, que comemorou intensamente com os jogadores no campo, tem contrato com o Botafogo até março do próximo ano e uma cláusula de rescisão de aproximadamente R$ 10 milhões.

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