Orgulho. Esse é o sentimento do técnico do Brasil, Phelipe Leal, em ver a sua equipe conquistar o título do Sul-Americano Sub-17 e, consequentemente, a vaga para a Copa do Mundo da categoria. Após o término do torneio no Equador, o treinador não poupou os elogios aos seus atletas e ressaltou o entendimento dos jogadores em representar a camisa da Seleção.
“O sentimento de orgulho é muito grande por todos que aqui estão, em especial aos jogadores. Ficar 40 dias com jovens de 17 anos mantendo foco e nível de atenção, mas acima de tudo o comprometimento que apresentava essa oportunidade, não é fácil. Deixo aqui meus parabéns e agradecimentos a todos que participaram desta campanha. Me sinto um privilegiado de convier com jogadores de um potencial muito grande para o futuro do futebol brasileiro. Mas, acima de tudo, dos jovens que entendem o que é disciplina e o que representa essa camisa. Assim, saio daqui com o sentimento de muita felicidade por tudo que conquistamos”, disse Phelipe Leal.
“Eles entenderam o que é servir a Seleção Brasileira. Desde o primeiro dia que cheguei aqui, o meu desafio era fazer com que eles entendessem o quanto representa essa camisa para o povo brasileiro. Diariamente o corpo técnico fez com que os atletas entendessem o peso dessa camisa e as oportunidades que temos em estar aqui”, completou o treinador.
Suspense para tirar o grito da garganta
A delegação brasileira só comemorou após o empate do Equador com a Venezuela. Anteriormente, o Brasil venceu a Argentina por 3 a 2, mas dependia que a seleção local não vencesse o seu confronto. E assim aconteceu: 1 a 1. Os jogadores e membros da comissão técnica brasileira aguardaram o término da outra partida para comemorar o título.
“Um grande jogo (contra a Argentina). Fechar com chave de ouro, com o estádio cheio. Com a expectativa de que a torcida equatoriana acabasse torcendo pela Argentina para que eles saíssem privilegiados. Sinto que a competição terminou do jeito que merecia, com dois grandes jogos, especialmente o jogo de abertura. Espero que a torcida brasileira tenha se sentido representada e tenha ficado feliz com o que viu. Foram 23 jogadores que se entregaram e se dedicaram para conseguir o objetivo. Penso que foi muito merecido a taça vir para o nosso lado” explicou Phelipe.
“Quando acabou o jogo da Argentina, com uma vitória considerável, eu deixei claro aos jogadores para eles se sentirem muito orgulhosas do que tinham acabado de fazer. Que angústia do jogo do Equador não fosse maior de tudo que fizemos durante esse tempo. Confesso que não consegui acompanhar o jogo, fiquei no vestiário, ouvindo a minha música, descontraindo um pouquinho. Isso foi importante para mim para que não tivesse o nível de nervosismos que vi de amigos. Muito feliz pela conquista e pelo que representa para nós, para a sequência do trabalho”, completou.
Em busca do bicampeonato da Copa do Mundo Sub-17
Passado o Sul-Americano Sub-17, Leal começa a planejar a sua equipe para a Copa do Mundo. Aliás, o Brasil entra em campo em busca do bicampeonato, já que conquistou a taça em 2019, jogando em casa.
“Se Deus quiser, com muito trabalho, entendendo e respeitando as etapas. Agora é retornar, fazer uma análise final do que foi essa competição e já começar o planejamento visando a Copa do Mundo Sub-17”, resumiu Phelipe.
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